Daniela Mercury celebra carreira no axé em show acústico e teatral

Folhapress
06/11/2016 às 16:00.
Atualizado em 15/11/2021 às 21:32
 (Divulgação)

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A cantora Daniela Mercury valoriza a voz e a interpretação no novo CD/DVD "O Axé, a Voz e o Violão". O novo álbum tem sucessos de sua carreira e regravações de clássicos da MPB, em um show registrado em Salvador (BA), no ano passado.

"Quando eu tive a ideia de fazer axé só com um violão pensei que seria um show clássico, no banquinho. Quando comecei a ensaiar, percebi que os arranjos das músicas estavam vibrantes, rítmicos e alegres. Então, notei que podia e devia ocupar o palco também com movimentos e com interpretações mais teatrais", explica Daniela Mercury, que deu nova emoção às suas canções mais antigas, como as famosas "Swingue da Cor", "Meu Plano" e "O Canto da Cidade".

Ela ainda selecionou clássicos da MPB, alguns que ela canta pela primeira vez, como "Cálice", de Chico Buarque, "O Bêbado e a Equilibrista", sucesso com Elis Regina, "Noturno", de Fagner, e "Há Tempos", da Legião Urbana. Segundo a artista, essas canções complementam a sua trajetória. "Eu sou feita de músicas, fui educada pela arte "das coisas que aprendi nos discos", como cantor Belchior. Escolhi cantar essas músicas para lembrar o público do contexto histórico em que o axé surgiu. Do samba reggae dos anos 1980, trago as canções políticas, que reivindicam direitos. O meu axé dos anos 1990 devolveu o samba aos pés do Brasil, empoderou os negros, os nordestinos e encheu o povo brasileiro de amor próprio e esperança com músicas como "O canto da Cidade" e "Batuque"", define ela.

 

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