De sua bicicleta, economista registra em foto o cotidiano da natureza

Pedro Artur - Hoje em Dia
01/08/2014 às 09:12.
Atualizado em 18/11/2021 às 03:36
 (Gelton Pinto Coelho)

(Gelton Pinto Coelho)

A necessidade de investir em hábitos mais saudáveis e a paixão pela fotografia levaram o economista Gelton Pinto Coelho, 38 anos, a descobrir o prazer de pedalar. Há pouco mais de um ano, ele optou por ir, alguns dias da semana, a bordo de sua bike, de casa, no bairro São Gabriel, para o trabalho, em Ribeirão das Neves. Com a câmera nas mãos, registrou os mais variados percursos e revelou dezenas de imagens, não só do seu cotidiano, como de outras localidades. Deste trabalho resultou a mostra “De Pedal por Aí”, composta de 19 fotografias, que pode ser vista a partir das 19h desta sexta-feira (1º), na FNAC do BH Shopping, até o dia 31, com entrada franca.

O economista conta que vinha pagando o ônus de uma vida sedentária. “Na verdade, estava trabalhando 14 horas por dia, dando aulas durante o dia e à noite. Cheguei a pesar 115 quilos. Foi então, que resolvi me fazer um desafio: subir o pico da Bandeira. Foi decisivo para que eu me aproximasse de vez da natureza. E a bicicleta ajudou neste propósito”, diz.

Gelton Coelho passou a fazer trilhas no entorno de Belo Horizonte (Serra da Moeda, Sabará, Caeté, Rio Acima). E as belas fotos, frutos da aventura, foram para sua página no Facebook. “As pessoas gostaram”, comemora.

Capricho da natureza

Algumas das fotografias mexem com o “economista-trilheiro” pelas dificuldades e pelo click do momento exato em que a natureza se impõe. “Tem uma foto que fiz do telhado da minha casa. O pássaro passou na hora em que estava clicando o pôr do sol e o resultado foi fantástico. Então, consegui colocar, no mesmo enquadramento o sol, as árvores e o pássaro. Aqui, na cidade, a gente perde essa relação com a natureza”, observa o economista.

O garoto e a bola

Coelho também não se esquece de uma imagem feita em Fernando de Noronha – tipicamente brasileira: o garoto e a bola. “Nessa foto consegui enquadrar um barco, a bandeira do Brasil e um garoto jogando bola na praia. E isso acontece no exato momento em que, da bicicleta, pego todo esse movimento plástico do futebol”, explica. Em outra, também em Fernando Noronha, ele flagra o momento exato em que uma maré avança sobre uma caverna.
 
Além disso
 
Durante a abertura da exposição, o público ao pocket-show “Magic Jazz”, da cantora e compositora Luciana De Carli. Além do repertório autoral, ela faz releituras de clássicos do Jazz que passa, obrigatoriamente, por Ella Fitzgerald. Luciana estará acompanhada dos músicos Léo Pires (bateria), Bernardo Britto (teclados) e Alberto Magno (baixo).

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