Quem não se lembra da cruzada de pernas de Sharon Stone ou da bagunça feita na geladeira por Kim Basinger e Mickey Rourke em “Nove e Meia Semanas de Amor”? Alguns filmes nunca vão figurar nas listas de melhores da história do cinema, mas serão lembrados por várias gerações pelas cenas quentes que se tornaram peças fundamentais da trama.

No Dia do Sexo, celebrado nesta quarta-feira (6), o Hoje em Dia relembra 5 filmes que ficaram marcados na memória dos amantes do cinema por terem cenas sexys inspiradoras ou polêmicas:

50 tons de cinza (2015)

Dez em cada dez críticos de cinema concordam que a filmagem de um dos mais populares best-sellers do século 21 é cinematograficamente muito ruim. Mas colocando a qualidade estética de lado, não podemos negar que o filme chamou a atenção de muita gente pelo conteúdo erótico. As cenas de sexo entre os protagonistas não são tão tórridas quanto as do livro, mas dão boa dimensão sobre como é o sadomasoquismo e todo erotismo em torno da prática. 

 Nove e Meia Semanas de Amor (1986)

O foco do filme está nos jogos sexuais entre os personagens de Kim Basinger e Mickey Rourke. A trama em si não é lá tão interessante, mas as brincadeiras sexys apresentadas nas cenas inspiraram muitos casais por aí. Brincar com gelo e comidinhas na hora “H” se tornou uma prática bem comum depois do sucesso do filme.

 Último Tango em Paris (1972)

O sucesso de Bernardo Bertolucci provocou polêmica ao longo de décadas. Na época, chamou a atenção pela crueza das cenas de sexo, com direito a sexo anal. Muitos anos depois, a atriz Maria Schneider (morta em 2011) afirmou ter se arrependido de participar do filme. Ela disse ter sido humilhada por Marlon Brando e pelo diretor ao fazer a famosa “cena da manteiga”, pois o sexo não estava previsto no roteiro. Ela teria sido violentada em cena. Bertolucci, por sua vez, disse em 2013 que a atriz sabia, sim, o que aconteceria na gravação.

 Instinto Selvagem (1992)

O filme se tornou um clássico da década de 1990 e colocou Sharon Stone como a principal sexy symbol da época. A cena em que a personagem Catherine Trammel faz uma jogada de pernas dentro da delegacia se tornou uma das mais conhecidas da história do cinema. Mas, além dela, estão aqui muitas cenas quentes entre Sharon e Michael Douglas.  

 Azul é a cor mais quente (2013)

O filme francês causou um grande rebuliço ao vencer a Palma de Ouro em Cannes. Houve quem reclamasse que o longa-metragem não tinha uma qualidade tão grande para o prêmio. Mas a verdade é que o filme ganhou repercussão mundial por apresentar longas cenas de sexo explícito entre duas mulheres. Gostando ou não, todos devem reconhecer que esse título quebrou paradigmas quando o assunto é o amor lésbico.

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