O primeiro show da banda Tereza fora de seu estado natal, o Rio de Janeiro, foi – acredite – aqui, na capital mineira. O resultado mais do que positivo suscitou sorrisos nos rostos dos integrantes do grupo, criado em 2009, em Niterói, e que volta a Belo Horizonte amanhã, para integrar o rol de atrações do projeto Férias Urbanas Repletas de Ótimos Rolês, ou simplesmente do “Furor”, que acontece desde dezembro, com planos de agitar a cidade até o próximo dia 31. “O público mineiro foi muito receptivo. A gente participou do (festival) Transborda, e foi bem legal. A nossa expectativa é que essa interação se repita agora”, diz o guitarrista e tecladista Sávio Azambuja – que conta, nos palcos da vida, com a companhia de Mateus Sanches (guitarra e teclado), Rodrigo Martins (baterista), João Volpi (baixo) e Vinícius Louzada (vocal). O Tereza tornou-se conhecido ao faturar, há dois anos, o Prêmio Multishow, promovido pelo canal de TV paga homônimo.
A cena musical da cidade e de outros estados, a criação poética, a gastronomia, o artesanato, os encontros e os momentos de distração são alguns dos pilares do Furor, que, já para a próxima terça-feira, programa um show que tem tudo para agradar aos ouvidos antenados: O Terno (SP). Como já foi dito aqui, no Hoje em Dia, o Furor se desdobra em dois espaços localizados no bairro Cruzeiro: o Distrital (Rua Opala, s/nº) e Parque Municipal Professor Amílcar Vianna Martins (Rua Cobre, 114). Neste sábado (10), a programação tem início às 10h, com atividades destinadas a crianças. Às 12h, uma curiosidade: pic-nic slow food, que segue uma tendência já firmada em alguns países do mundo.
Às 15h, tem Sarau Vira Lata e, mais tarde, às 20h, o show do Tereza. A programação se encerra às 21h, com a performance “Deseo”.
O grupo Tereza traz a Belo Horizonte o repertório do disco “Vem Ser Artista Aqui Fora”, lançado em 2012, mas Sávio promete “algumas surpresas” para o público que acorrer ao evento amanhã. Na verdade, os meninos estão reservando este início de 2015 para dar seguimento ao cerne do que virá a ser o segundo CD do grupo. O que significa que inéditas podem, sim, compor o repertório.
Instado a falar sobre o som que defendem, Sávio prefere se abrigar sob o nicho do pop, ainda que as influências dos garotos sejam das mais diversas. Ou seja, que ninguém espere um som “conformado”, tampouco que os integrantes estejam a fim de permanecer em alguma zona de conforto. Vamos conferir?

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