Diretores da nova geração são premiados na Mostra de Tiradentes

Julia Guimarães/Jornal Contramão ICA/UNA
31/01/2016 às 19:46.
Atualizado em 16/11/2021 às 01:14
 (Gael Benítez/ Divulgação)

(Gael Benítez/ Divulgação)

Após nove dias de uma programação cultural diversificada, que contou com exibições de filmes, oficinas para crianças e adultos, seminários e apresentações artísticas, a 19ª Mostra de Cinema de Tiradentes chegou ao fim no neste sábado, 30, com as premiações dos melhores curtas e longas no Cine Tenda, consagrando diretores da nova geração do Cinema Brasileiro.

O último dia de Mostra começou cedo, às 10 horas, com seminários de encontro com a crítica, diretor e público dos filmes que haviam sido exibidos na sexta-feira, 29, e continuou agitado com os curtas da Mostrinha de Cinema, voltado para as crianças que estavam acompanhados de seus pais ou responsáveis.

Animados e atentos, os pequenos não tiraram os olhos das telonas até o final do último filme da goiana Mariana de Lima Siqueira, “De pássaros e infância: Maria”, que apesar da linguagem complexa e um pouco pesada, foi o curta preferido das crianças por unanimidade quando questionados ao final da sessão.

Destaques do último dia vão para os filmes de Helena Ignez e Aly Muritiba. Ralé, foi apresentado na última Sessão Debate, e levou o público a reflexão sobre as minorias, além de presentear os que estavam ali presente com uma trilha sonora excepcional, criado exclusivamente para o longa dirigido por Helena Ignez.

Já o filme do premiado Aly Muritiba, encerrou a programação da Mostra. Para minha amada morta teve sua pré-estreia na cidade de Tiradentes com muitos aplausos ao enredo sombrio e interessante do diretor baiano, que terá sua estreia nacional no dia 31 de março.

Premiações
O encerramento foi marcado por muitas palmas e salvas pelo público que acompanhou o festival desde o seu início e torceu para que seus filmes favoritos levassem o Troféu Barroco. Logo após o último filme exibido no Cine Tenda, o Para Minha Amada Morta, de Aly Muritiba, aconteceu a cerimônia de entrega dos prêmios.

Três curtas e três longas levaram as estatuetas para casa, sendo que dois das seis premiações foram de obras eleitas pelo Júri Popular, que elegeu Madrepérola da gaúcha Deise Hauenstein o melhor curta exibido e Geraldinos dos diretores Pedro Asbeg e Renato Martins o melhor longa.

A escolha do júri crítico para a Mostra Foco, que contava com nove curtas, foi para Samuel Lobo, diretor de Noite Escura de São Nunca. O júri também elegeu Jovens infelizes ou um homem que grita não é um urso que dança, de Thiago Mendonça como melhor longa da Mostra Aurora.

O filme Tropykaos, do diretor Daniel Lisboa, levou o Troféu Barroco do melhor longa da Mostra Transições de acordo com o júri jovem, composto por cinco estudantes, já os júris do Canal Brasil, premiou o capixaba Rodrigo de Oliveira com o curta Eclipse Solar.
 

 

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