'Diversidarte': 'Mostra Cine Direitos 21: Olho no Olho' acontece de quarta-feira a domingo

Thiago Prata
@ThiagoPrata7
06/04/2021 às 16:22.
Atualizado em 05/12/2021 às 04:37
 (Divulgação)

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Diretor-presidente da Agência de Desenvolvimento do Pólo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais e do Instituto Fábrica do Futuro, Cesar Piva destaca a preocupação com a realidade vivida pela humanidade. “É preciso coragem, afeto e esperança ativada para sobrevivermos ao vírus e aos ‘vermes’ letais ao povo. Para isso, mais do que nunca, precisamos amplificar noções de Direitos Humanos, promover nossa diversidade, ampliar imaginários, repertório cultural e narrativas civilizatórias, sobretudo para crianças, adolescentes e juventudes”, diz.

Uma das maneiras de amplificar essas noções é por meio do cinema. É com esse objetivo que acontece, de quarta-feira (7) a domingo (11), a mostra online e gratuita Cine Direitos Humanos 21: Olho no Olho, tendo a agência como parceira para sua viabilização, numa realização da Pimenta Filmes, através da Lei Aldir Blanc, viabilizada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. 

Ao todo, serão 78 filmes, dos mais distintos formatos e temáticas e voltado para diferentes idades. Com curadoria de Beatriz Goulart, Alexandre Pimenta e Rita Cupertino, a mostra conta com obras agrupadas nos programas Tempo Suspenso, Ocupa, Diversidade e Luta, Contemporaneidades, Políticas Extremas, Infâncias, Juventudes, Africanidades e Janelas. 

A mostra e outras informações podem ser conferidas em www.poloaudiovisual.tv/cinedireitoshumanos21 e as redes sociais (Instagram e Facebook) da Pimenta Filmes. Divulgação

Cena do filme "Dona Sônia Pediu Uma Arma Para Seu Vizinho Alcides"

Temas

Um dos assuntos abordados no evento é a questão indígena. Uma pauta presente em filmes como “Virou Brasil”, onde os indígenas ironizam os estratagemas da cultura dominante, “Essa Terra é Nossa” e “Guardiões da Floresta”, com histórias de lutas para defesa de território, e “Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos”, a respeito de dificuldades no Brasil contemporâneo.

O preconceito de gênero e raça está inserido em obras como “Para Onde Voam as Feiticeiras”. Há ainda filmes de resistência, vide “Morcega”, além de documentários sobre pandemia e clausura.

Lives

O evento virtual também contará com três lives, com especialistas das áreas de saúde pública, educação e política, de quarta a sexta, a partir das 19h.Divulgação

Cena do filme "Sanã"

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