Documentário sobre abusos de Michel Jackson gera polêmica e protestos

Estadão Conteúdo
06/03/2019 às 13:31.
Atualizado em 05/09/2021 às 16:51
 (Arquivo Hoje em Dia)

(Arquivo Hoje em Dia)

Algumas estações de rádio no Canadá e na Holanda pararam de tocar músicas de Michael Jackson e fãs bombardearam a apresentadora Oprah Winfrey com mensagens de ódio após a exibição de um documentário sobre os supostos abusos sexuais cometido pelo cantor.

Leaving Neverland, no qual dois homens adultos afirmam que eram amigos de Jackson e foram abusados por ele entre os seus sete e dez anos, no começo da década de 1990, foi recebido com uma mistura de horror e desconfiança depois de ser exibido, em duas partes, pela emissora americana HBO, entre domingo (3), e segunda-feira (4).

Oprah, ela mesma uma vítima de abuso sexual, conduziu uma entrevista na sequência com os acusadores Wade Robson e James Safechuck, em um especial que foi transmitido na noite de segunda-feira, à frente de um público de vítimas de abusos.

"Toda a raiva, vocês vão receber", disse ela durante a entrevista. "Vocês vão receber. Eu vou receber. Todos vamos receber", afirmou. Robson disse que ele já havia recebido ameaças de morte.

A família de Jackson chamou o documentário e a cobertura da imprensa sobre as acusações de "linchamento público" e disse que o cantor era "100% inocente".

O cantor de Thriller, que morreu em junho de 2009, foi inocentado em um julgamento de 2005 de acusações de ter molestado outro garoto de 13 anos em seu rancho Neverland, na Califórnia (EUA). Em 1994, ele chegou a um acordo em um processo de abuso sexual por outro garoto de 13 anos.

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