Dois shows celebram o repertório Beatles em Belo Horizonte

Patrícia Cassese - Hoje em Dia
01/08/2014 às 08:22.
Atualizado em 18/11/2021 às 03:36
 (Demétrio Aguiar)

(Demétrio Aguiar)

O mês que se inicia nesta sexta-feira (1º) abarca um marco para a trajetória artística do mineiro Aggeu Marques: é que foi em agosto, mas 20 anos atrás, que ele desembarcou pela primeira vez em Liverpool, a terra dos Fab Four. Também para comemorar a baliza, o atual integrante do Yesterdays sobe ao palco do Cine Theatro Brasil nesta sexta e neste sábado (2), para o show “Para Lennon e McCartney”.
 
E em boníssima companhia: a do britânico Gary Gibson, conhecido por sua performance cover de John Lennon. Gibson retorna ao Brasil após uma breve passagem em Belo Horizonte em dezembro do ano passado, onde se apresentou em um show especial, dentro da programação da “BH Beatle Week 2013”. No entanto, ele e Aggeu nunca subiram juntos ao palco.

“Sempre fui muito fã dele, e lá, em Liverpool, tem essa onda de que eu encarno o Paul e ele, o Lennon. Apesar de eu achar que não, no meu caso. Sempre tentei fazer o tom de voz do Paul, mas nunca parecer (fisicamente) com ele. E eu não pareço!”, brinca Aggeu.

“Esse evento é uma coisa que junta um tanto de vontades: me encontrar com Gibson no palco, em um lugar bacana e, ainda, movimentando a ‘coisa’ da ‘Beatle Week’”, diz Aggeu, referindo-se ao evento que, este ano, chega à sua terceira edição, de 4 a 7 de dezembro.

“A ideia, claro, é que a semana aconteça todo ano, e agora a gente coloca essa apresentação no meio (entre a edição do ano passado e a próxima), para não perder o feeling, e comunicar a edição deste ano”, acrescenta Marques, explicando que, no início da apresentação desta sexta e deste sábado, cada um dos convidados fará o seu show isoladamente – ele, claro, com o repertório mais voltado para o “lado Paul”; Gary, para o “Lennon”.

“E depois a gente se junta para meio que um ‘Concerto do Terraço’, aludindo ao último encontro de Paul e John (na Apple Records, em Londres). A gente tenta reeditar. No geral, é um show ‘pra’ cima, um pouco diferente do que fiz com orquestra e coral. A gente vai utilizar um naipe de metais, portanto, é mais rock’n roll... Fora que o Cine Theatro Brasil é um lugar maravilhoso, com um clima muito bom, de uma acústica fantástica”.

O repertório, como a escolha dos músicos já sinaliza, incluem pérolas das carreiras solo de Paul e de Lennon que “pedem” um certo abuso dos metais, incluindo músicas extraídas da fase Wings, de Paul. Quando Gary Gibson subir ao palco sozinho, o público vai ouvir faixas como “Stand By Me” ou “New York City”.

Por último, mas não menos importante: ainda este mês, Aggeu Marques volta a cruzar o Atlântico rumo a Liverpool, para cravar a sua 12ª participação na “Internacional Beatle Week” – lembrando que ele é o brasileiro com mais participações no festival.

“Para Lennon & McCartney” – A apresentação de Aggeu Marques e Gary Gibson acontece nesta sexta e neste sábado, às 21h, no Cine Theatro Brasil (Rua Carijós, 258, Praça Sete). Ingressos: Plateia I: R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia). Plateia II: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia). Sujeito à alteração de lotes. Informações: 3209-8484 ou cadoro.art.br. Classificação: livre.
 
"Beatles segundo Cia Filarmônica" acontece nesta sexta
 
O Teatro Bradesco (rua da Bahia, 2244, Lourdes) recebe nesta sexta-feira (1º), às 21h, um espetáculo sinfônico e cheio de humor em homenagem ao Fab Four. “Beatles segundo Cia Filarmônica” revive os sucessos do quarteto britânico com a união entre instrumentos do rock (guitarra, teclado, bateria) com outros mais ligados a trabalhos sinfônicos (violino, violoncelo).

Com criação e direção de Marco Fentanes e 11 anos em cartaz, o musical procura fugir do que costumeiramente mostram as bandas que fazem cover. Aqui, dois “roadies”, interpretados por Jica Y Turcão, interferem na apresentação. Os dois surgem logo na abertura, em que cantam uma inesperada versão de “Bolero”, de Ravel – que batizam de “Bolero de Rosicler”, escrita para “despertador e duas vozes”. Eles até se “incluem” como instrumentistas – como em “And I Love Her”, Jica toca pauzinhos, rigorosamente seguindo a “partitura”. Os ingressos custam R$ 80 e R$ 40 (meia).
 

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