Edição 2014 marca 60 anos do ‘Show Medicina UFMG’

Hoje em Dia
08/11/2014 às 09:49.
Atualizado em 18/11/2021 às 04:56
 (Divulgação)

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Não se trata de um marco qualquer: são nada menos que 60 edições. Ostentando essa baliza de “responsa”, o “Show Medicina UFMG” encerra sua edição 2014 neste domingo. A estreia, nessa quinta-feira (6) à noite, já deu, ao grupo que atuou nos bastidores, a certeza de que a produção se enveredou pelo caminho certo – e não estamos nos referindo apenas ao fato de os ingressos para a noite, no Teatro Sesiminas (rua Padre Marinho, 60), terem se esgotado. Os aplausos, ao final, foram a cereja do bolo.   Presidente da comissão organizadora desta edição, a estudante do 12º período Camila Mendes Guimarães, 25 anos, enfatiza que todo o evento foi preparado pelos alunos – foram 40, os integrantes do núcleo central. E diz que sim, o esforço valeu a pena. “Dá um certo trabalho sim”, admite, bem humorada, ela, que há quatro edições trata de reservar tempo na agenda para se dedicar à iniciativa.   O mais difícil? Tanto Camila quanto o estudante Rafael Resende, 23, concordam: conciliar o tempo dedicado aos preparativos para a grande noite às aulas. “Sobra pouco tempo para ensaiar, é preciso se organizar”, diz Rafael, que, além de atuar em um dos esquetes – são cinco, ao todo –, também trata de mostrar sua familiaridade com a música integrando a banda – Big Band Gruta A – que, nos intervalos entre um quadro e outro, se posta frente à cortina para repassar sucessos de vários gêneros, da MPB ao rock. Ele, por exemplo, trata de fazer bonito no teclado e acordeão. Já Bruno Costa, do 4º período, mostra sua intimidade com a guitarra. Tem também o show de luz negra.   Este ano, o “Show Medicina” leva o sugestivo título “Votai Todos e Correi”. “O processo de criação se dá o ano todo. Para o título, a gente tenta filtrar as coisas mais relevantes da mídia, e, este ano, não tinha muito como fugir das eleições, mesmo com a Copa do Mundo. A gente entendeu que houve muita discussão, algumas até mais extremistas, mas muitas sem discutir a fundo propostas. De todo jeito, vale lembrar que antes não havia tanta discussão, o que já é uma coisa positiva”, analisa Rafael.

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