Edifício do Cine Floresta passa por restauração a pedido da Prefeitura

Paulo Henrique Silva
22/02/2019 às 18:45.
Atualizado em 05/09/2021 às 16:40
 (RIVA MOREIRA)

(RIVA MOREIRA)

O nome do Cine Floresta está ganhando novamente destaque na fachada do prédio que abrigou a sala de cinema nas décadas de 1940 a 1970. Operários trabalham na revitalização do edifício e passantes chegam a imaginar uma futura reabertura do cinema localizado na Avenida do Contorno, 1665, no bairro Floresta.

“Quem dera!”, lamenta Françoise Jean de Oliveira Souza, diretora de Patrimônio da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte. Ela explica que o edifício, tombado pelo patrimônio municipal, já estava muito descaracterizado, em condições de conservação precária, o que exigiu uma notificação por parte da Prefeitura.

“Nosso trabalho é promover a proteção, identificando edifícios que são referências culturais para a cidade e, após o tombamento, acompanhar a recuperação e restauração. No caso do Cine Floresta, entramos em contato por várias vezes para que apresentassem um plano de recuperação da fachada”, registra Françoise.

Entre os donos do edifício, que deixou de abrigar o cinema em 3 de março de 1980, estão o Banco Bradesco e a Igreja Pentecostal Portas Abertas. Uma placa que tampava o nome do cinema foi removida para que, junto a outras solicitações, a fachada se aproximasse de sua concepção original.

De acordo com Françoise, o projeto do Floresta foi feito, no final dos anos 40, pelo renomado arquiteto italiano Raffaello Berti, responsável pela concepção de outros cinemas icônicos de Belo Horizonte, como o Metrópole e o Santa Tereza. “Ele é no estilo art decó, que predominava naquela época”, observa.

 DIVULGAÇÃO / N/A

Projeto do cinema foi assinado pelo arquiteto italiano Raffaello Berti

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