Em ano marcado por parcerias, Anitta lança música solo em três idiomas

Jéssica Malta
jcouto@hojeemdia.com.br
09/11/2018 às 18:20.
Atualizado em 28/10/2021 às 01:45
 (Reprodução/Twitter)

(Reprodução/Twitter)

Não dá para negar que as parcerias foram uma constante nos últimos lançamentos que envolveram a cantora Anitta. Aliás, foi por meio da participação em canções de outros artistas – como Wesley Safadão e Silva – que a cantora carioca manteve produção em português, já que os olhos estavam voltados para o mercado internacional. 

Agora, a artista, que havia lançado em 2018 apenas duas músicas solo (as canções “Indecente” e “Medicina), resolveu apostar novamente no seu poder individual e lançou o EP “Solo”, onde ela domina totalmente a cena. 
Mantendo o desejo de ultrapassar as fronteiras brasileiras, ela explora o inglês, espanhol e português ao longo das três canções que formam o trabalho. 

O mergulho na latinidade, que tem dominado o cenário da música pop, se mantêm no disco: é com o reggaeton “Veneno” que a cantora abre o novo trabalho. A canção, inclusive, chega a lembrar o single “Downtown”, parceria lançada ano passado com o colombiano J Balvin.
Ambicioso como o projeto “Check Mate”, que tinha como proposta o lançamento de um single e um clipe por mês, o novo EP promoveu a estreia simultânea de clipes para as três músicas que o compõem. 

Nesse campo audiovisual, aliás, é a canção “Não Perco Meu Tempo” que tem ganhado o maior destaque – e isso não tem nada a ver com o fato de ser o primeiro lançamento solo em português desde o disco “Bang”, de 2015. 

Cobrada por posicionamentos constantemente, Anitta parece fazê-lo no vídeo. Com inspiração em uma performance da sérvia Marina Abramovic (fato que ela confessou em suas redes sociais), a cantora se coloca diante de várias pessoas de gêneros e idades diferentes e beija todas elas ao longo do vídeo. 

Quanto à sonoridade, a música é capaz de agradar os fãs mais saudosistas, já que traz elementos identificáveis do funk carioca que a consagrou, mas ainda assim é possível reconhecer a influência latina que tem dominado a produção recente da artista carioca.

Fechando o disco há a música “Goals”. Apesar de contar com a pomposa produção do norte-americano Pharrell Williams, a canção falha em alcançar o patamar das anteriores, ainda que mantenha os mesmos ingredientes que marcam o estilo recente de Anitta. 

  

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