Em busca de mais seguidores, “The Following” estreia este mês no Brasil

Iracema Barreto - Do Hoje em Dia
03/02/2013 às 13:55.
Atualizado em 21/11/2021 às 00:39
 (Divulgação/Warner)

(Divulgação/Warner)

  Sucesso e ao mesmo tempo alvo de duras críticas nos Estados Unidos, a nova aposta do canal a cabo Warner aporta por aqui no fim de fevereiro em busca de fãs que adoram uma boa polêmica e, de quebra, um pouco de sangue escorrendo pela tela.
  Encabeçando o elenco de “The Following”, o astro americano Kevin Bacon, alçado ao estrelato após atuação no despretensioso musical Footloose, de 1984, e que faz seu début como protagonista em uma produção para a televisão.    Vamos ao resumo da ópera: na trama, Bacon é Ryan Hardy, agente do FBI aposentado que retorna ao trabalho para tentar recapturar um fugitivo preso por ele anos antes. O criminoso em questão é o aparentemente inofensivo professor de literatura Joe Carrol (James Purefoy). Preso pela morte de 14 estudantes em um atentado a uma escola, ele escapa da cadeia e cria uma seita de serial killers.   Por causa da lembrança inevitável do enredo com o ataque de um jovem maníaco a uma escola infantil em Newtown, Conecticut, em 15 de dezembro de 2012, a estreia da série chegou a ser protelada nos Estados Unidos, por causa da comoção gerada pela tragédia, que deixou 27 mortos.    Pelo mesmo motivo, ou seja, por fazer uma associação com as tão recorrentes chacinas nas escolas da terra de Tio Sam, “The Following” causa polêmica. Outro agravante é que o serial killer é retratado como pessoa carismática, capaz de conquistar quantos seguidores quiser.   O criador, Kevin Williamson (que assina também “Pânico (franquia de longas de terror)” e a série “Vampire Diaries”, além da insossa “Dawson’s Creek”), aumentou a indignação de muitos ao declarar que a nova séria “não é para os fracos de coração”. 
  Mesmo considerando que a violência não é o foco da nova produção, admitiu que o antagonista foi inspirado, “de certa forma”, nas tragédias de Columbine e Gainesville (tiroteios ocorridos em 1999 e 2010).    “Todos estamos traumatizados, mas estou escrevendo ficção. Sou um contador de histórias”, defendeu-se. 

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