Entidades sindicais lançam campanha contrária às privatizações do governo federal

Felipe Boutros
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28/08/2017 às 16:36.
Atualizado em 15/11/2021 às 10:18
 (Felipe Boutros/Divulgação)

(Felipe Boutros/Divulgação)

A Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG) e as entidades sindicais que representam servidoras e servidores públicos municipais, estaduais e federais lançaram nesta segunda-feira (28) a Campanha em Defesa dos Serviços e dos Servidores Públicos. 

Representantes dos sindicatos reforçaram a necessidade de alertar a população sobre as consequências das diversas privatizações propostas pelo governo federal na última semana.

A presidente da CUT/MG e coordenadora geral do Sindicato ùnico dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-Ute/MG), Beatriz Cerqueira, afirmou que o sucateamento dos serviços públicos é parte de uma estratégia para justificar o repasse à iniciativa privada.

"A população não compreende a privatização e o impacto em sua vida. Hoje, a ideia é de que o público é ineficiente, mas essa não é a realidade", disse Beatriz.

Nesse contexto, o setor de educação é o que tem a situação mais grave. Para a coordenadora geral do Sindifes, Cristina Dele Papa, a interrupção do repasse de verbas para as universidades federais pode inviabilizar o funcionamento delas até o fim deste ano.

"Os cortes acontecem desde 2014. Para a UFMG, neste ano, recebeu R$ 130 milhões dos R$ 178 milhões previstos. Os institutos federais, cinco no Estado, já estão correndo risco de ter alguns de seus campi fechados", alerta.

Algumas categorias já estão com uma pauta de greve. O presidente do sindicato dos trabalhadores dos correios do Estado, Robson Silva, declarou que a categoria irá parar nacionalmente no próximo dia 20 em um movimento por tempo indeterminado.

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