Entre pincéis, tintas e taças projeto oferece prazeres divinos

Cristina Barroca - Hoje em Dia
28/12/2014 às 08:02.
Atualizado em 18/11/2021 às 05:30
 (André Brant)

(André Brant)

Sacar do bolso um smartphone e fazer uma “selfie” é fácil, principalmente quando o espelho ajuda no enquadramento e a luz do banheiro então, auxilia na iluminação que encobre as imperfeições do rosto, ou cabelo. Já imaginou, nos tempos digitais, sacar um pincel, uma paleta, tintas bem coloridas e traçar um autorretrato em tela? Parece impossível para quem não tem esse dom. Mas agora inclua em seus pensamentos, além desse equipamento, taças de um bom vinho, música animada e canapés preparados por um chef renomado. Requinte e inspiração para um momento de autoconhecimento é o que propõe o artista plástico Rogério Fernandes.   “Pintar um autorretrato não é se olhar no espelho, mas olhar para a alma, dizia Van Gogh. Os portraits sustentaram e ainda sustentam muitos artistas”, comentou o mineiro de coração.   Durante evento em um restaurante em Nova York, nos Estados Unidos, Rogério teve o primeiro contato com uma atividade artística totalmente diferente do que ele conhecia, fez contato com os organizadores, recebeu um treinamento a distância e levou para sua galeria o Paint Wine Night. O projeto foi levado para a Casa do Porto, para uma loja de vinhos do Lourdes e até para eventos gastronômicos da cidade.   Não é preciso ter experiência em pintura e a diversão é garantida. Enquanto são servidos espumantes e canapés, você recebe dicas de pintura do artista Rogério Fernandes. O público alvo é qualquer amante ou curioso da arte. Até mesmo para quem o dom é inexistente, é uma oportunidade de se descobrir de forma lúdica. E o melhor, no final do evento, que dura em torno de duas horas, o participante sai com sua própria “obra-prima”. “Não há certo nem errado na pintura. Pintar é algo livre, sem amarras. É uma relação íntima e única. A brincadeira é essa. Entrar em uma catarse pessoal e intransferível. É fazer o que a gente quiser. E se possível, voltar a ser criança, quando pintar era totalmente despretensioso”, descreveu Rogério.   A publicitária Fernanda Feijó afirma nunca ter pintado e que mal sabe desenhar, mas ficou feliz com o resultado da atividade. “De repente criei uma obra- prima. Vinho e arte fazem um casamento perfeito”, relatou. Vanessa Soares Ferreira disse que não imaginava ser tão divertido: “é uma experiência indescritível”. Para o Dj e produtor musical André Haddad foi uma “experiência emocionante”.

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