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Após tocar por muitos anos no Hanoi Hanoi, Ricardo Bacelar largou a música e decidiu seguir carreira como advogado quando a banda deu suas atividades por encerradas, na década de 1990. A música havia ficado em segundo plano para o pianista, até que recebeu um convite para se apresentar no Festival de Jazz e Blues de Guaramiranga, no Ceará – Estado onde mora.
“Pensei em um show de jazz ensolarado, com muitas influências da música dos anos 80”, afirma o músico, que desenvolveu um repertório que misturou composições autorais com versões do jazz e da MPB, e registrou o show – transformado no CD/DVD “Concertos para Moviola”. “Eu queria fazer um disco que eu mesmo quisesse comprar numa loja”, completa.
Sua ideia, agora, é trabalhar esse material em outros festivais de jazz espalhados pelo país. Mas sem deixar o Direito, pois, segundo ele, é totalmente possível conciliar.
“É muito importante para quem é advogado ter uma vivência na arte. A tendência do advogado e dos profissionais do Direito é ficar frio, tratar das questões jurídicas a partir apenas do que está no papel ou no computador. Mas é possível alcançar a humanidade com sensibilidade a partir da arte”, diz o pianista.