Família de diretor do Bolshoi decide contratar guarda-costas

Folhapress
01/02/2013 às 11:40.
Atualizado em 21/11/2021 às 21:37

SÃO PAULO - A família do diretor artístico do Teatro Bolshoi, que foi recentemente atacado com ácido em Moscou, decidiu contratar um guarda-costas para proteção pessoal, de acordo com informações da imprensa local russa.

"Foi atribuído um guarda-costas à família de Serguei Filin", disse a sua advogada, Tatiana Stoukalova, ao jornal russo "Tvoi Den". "Não é da polícia, mas sim de forças de segurança privada", esclareceu. Em entrevista ao popular site de notícias online LifeNews, a advogada acrescentou ainda que o artista não recebeu mais nenhuma ameaça depois do ataque.

Serguei Filin, antigo dançarino agora com 42 anos, foi nomeado diretor artístico do ballet do Bolshoi em 2011 e foi atacado a 17 de janeiro deste ano, em Moscou, por um desconhecido que lhe atirou ácido para o rosto. Tanto a policia como Serguei ligaram o ataque à sua vida profissional.

O próprio Serguei e membros próximos da sua família, assim como o atual diretor do Teatro Bolshoi revelaram que o artista tinha sido alvo de ameaças no seu e-mail, na sua conta do Facebook e através de mensagens telefônicas, tendo também descoberto os pneus do seu carro furados pouco antes do ataque.

Esta semana, a polícia russa indicou que será usado um detetor de mentiras para interrogar várias testemunhas. No entanto, algumas delas já se recusaram a fazê-lo, como é o caso de Nikolai Tsiskaridzé, um conhecido bailarino em conflito com a atual direção do Teatro.

O teste do diretor de mentiras é uma prática comum na Rússia, mas não pode ser imposta e os seus resultados não são considerados como provas, de acordo com a legislação do país.

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