Família de traficante morto processará estúdios por filme com Tom Cruise

Folhapress
17/10/2015 às 18:08.
Atualizado em 17/11/2021 às 02:06

Não está nada fácil a produção do filme "Mena", de Doug Liman, protagonizado por Tom Cruise. Após a morte de dois membros da equipe de filmagem, devido a um acidente aéreo nos Andes colombianos, os estúdios da Universal foram notificados de que serão alvo de um processo movido por familiares de Adler B. Seal, que no filme biográfico é vivido por Cruise.

Seal foi um piloto americano que agia a mando do cartel de drogas de Medellín, na Colômbia: durante os anos 1970 e 1980, ele era responsável por transportar drogas entre a América do Sul e os EUA. Preso em 1984, ele fez um acordo com a DEA, entidade policial de repressão ao narcotráfico dos EUA, para abater tempo de sua pena, e acabou se tornando um informante do órgão até ser assassinado dois anos depois a mando do cartel.

Segundo uma das filhas de Seal, Lisa, os estúdios da Universal fecharam um acordo para filmar a vida de seu pai com membros "incorretos" da família: a terceira mulher do ex-piloto e seus três filhos. Lisa entrou com ação em Baton Rouge, Estado da Louisiana, pedindo para ser incluída nos valores devidos já que ela se intitula a representante legal do patrimônio de Seal. Além disso, ela afirma que o roteiro contém uma série de equívocos factuais que depreciam a figura de Seal, tal como o seu retrato como um sujeito alcoólatra e pai de três, e não cinco filhos.

"Mena, que deve ser lançado em 2017, tem o ator Brian Dennehty no papel de Bill Clinton, além dos atores Jesse Plemons e Sarah Wright.

Com relação ao acidente de avião, autoridades colombianas informaram que o ator Tom Cruise havia passado, de helicóptero, pelo mesmo ponto nos Andes em que o pequeno avião se chocou apenas dez minutos antes da batida.

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