Filarmônica recebe o maestro Akiyama e o violinista Gluzman

Hoje em Dia
20/05/2014 às 07:39.
Atualizado em 18/11/2021 às 02:39
 (Marco Borggreve e Masanori Hotta)

(Marco Borggreve e Masanori Hotta)

O maestro japonês Kazuyoshi Akiyama e o violinista israelense Vadim Gluzman são os convidados da Filarmônica de Minas Gerais na apresentação desta terça-feira (20), às 20h30, no Grande Teatro do Palácio das Artes, dentro da série “Vivace”.

A Orquestra interpretará obras de Beethoven e Brahms. O maestro, que já conduziu a Filarmônica em 2012, em concerto com obras de Toyama, Beethoven e Sibelius, fará uma leitura da Terceira de Brahms, considerado uma das mais belas sinfonias do romantismo alemão.

Gluzman executará o Concerto para violino em Ré Maior, de Beethoven – para muitos, o mais perfeito de todo o repertório concebido para o instrumento. O violinista também não é novato em BH, tendo se apresentado em 2011 com a Orquestra.

Akiyama é Maestro Laureado na Orquestra Sinfônica de Tóquio e na Orquestra Sinfônica de Kyushu. Também é diretor musical e regente principal permanente da Orquestra Sinfônica de Hiroshima, além de diretor artístico e regente principal da Orquestra Filarmônica de Chubu.

O maestro já recebeu vários prêmios, incluindo o 6º Suntory Music Award (1975), o Prêmio de Incentivo às Artes do Ministro da Educação (1995) e, junto com Orquestra Sinfônica de Tóquio, o Kyoto Music Award (1993), o Mainichi Arts Award (1994) e o Mobile Music Award (1996).

Também foi laureado pelo governo japonês com a ‘Japan’s Medal with Purple Ribbon” (2001), com a Ordem do Sol Nascente e a “Gold Rays with Rosette” (2011), honras de maior prestígio no Japão, por suas realizações de destaque na sociedade musical japonesa.

Vadim Gluzman nasceu em 1973 na antiga União Soviética e começou a estudar violino aos sete anos. Em 1990 mudou-separa Israel.

Além de interpretar obras já consagradas ou mesmo redescobertas, ele é um defensor apaixonado da música experimental e tem colaborado com vários compositores importantes da atualidade, como Arvo Pärt, Peteris Vasks, Lera Auerbach, Giya Kancheli e Michael Daugherty.

Em 2011, na época do lançamento das obras de Max Bruch, os críticos o compararam a artistas do “período de ouro”, como Kreisler e Oistrakh. Na França, ele foi homenageado com o Diapason d’Or de l’ Année (2011) para melhor concerto gravado, a Clef de l’Année 2011, na categoria de música de câmara de ResMusica, bem como com o Choc de Classica 2011.

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais – nesta terça-feira (20), às 20h30, no Grande Teatro do Palácio das Artes. Ingressos: R$ 70 (Plateia I), R$ 54 (Plateia II) e R$ 36 (Plateia superior).

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por