Filha do "Maluco Beleza", Vivi Seixas abre festival atendendo ao pedido de "toca Raul"

Pedro Artur - Hoje em Dia
11/12/2014 às 07:24.
Atualizado em 18/11/2021 às 05:20
 (Alle Manzano/ Divulgação)

(Alle Manzano/ Divulgação)

Falar que Raul Seixas é eterno pode soar como lugar comum – mas é a mais pura verdade. Não por outro motivo, o baiano não para de ganhar reverências: e a capital mineira, que congrega um séquito de fãs do baiano, tem fogos de artifício a soltar a partir desta quinta-feira (11), quando recebe o projeto “Toca Raul”. Pingos nos “is”. Na verdade, o grosso da programação se concentra sábado e domingo, mas, nesta quinta-feira (11), já tem uma das herdeiras do roqueiro, Vivi Seixas, no aquecimento: ela protagoniza um pocket show, no hall de entrada principal do CCBB BH (Praça da Liberdade), com entrada gratuita, mediante retirada de senhas na bilheteria do local, com uma hora de antecedência,    Sábado e domingo, a reverência se desloca para a Praça da Estação, sempre com início às 17h e entrada gratuita – a distribuição de ingressos começou dia 1º, pelo site festivaltocaraul.com.br. No dia 13, sobem ao palco Letuce, O Terno, BNegão & Seletores de Frequência e Zélia Duncan. Domingo, 14, Lucas Santtana, Katia B, Marcelo Nova e Chico César.    O evento lembra os 25 anos da morte de Raulzito (1945-1989). Mas, apesar desse hiato, que ninguém estranhe a presença de muita gente que sequer era nascido quando o “maluco beleza” se foi. Marcelo Nova diz que a identificação deste público com Raul vem de uma lógica incontestável: a fé na boa música. “Veja bem, os jovens gostam dos Beatles, gostam da música boa. As canções de Raul são atemporais, falam para qualquer geração, enquanto outras ficam por alguns meses em alta e somem sem deixar rastro”, analisa ele, que lançou, com Raul, o disco “A Panela do Diabo”, de 1989.   Com a língua solta como só acontecer com os roqueiros, Nova lembra que seu trabalho é claro e direto. “Quem gosta de mim adora. Quem não gosta, detesta. Mas não sou de ficar em cima do muro”, explica, do alto dos seus 34 anos de estrada. “Quem for me assistir sabe: vai ser uma festa. Já estivemos em São Paulo e Brasília, é uma comemoração. E Pretendo tocar Panela do Diabo todo”.   Nova conta que Raul foi conhecê-lo no Circo Voador, em 1983 Quatro anos depois, veio a primeira parceria, com a anção “Muita Estrela Pouca Constelação”.   Zélia Duncan   Zélia Duncan, por seu turno, diz que vem para BH, para sua apresentação, “de alma leve”. “(Com) Alegria de fã! Amo essas músicas e sei o quanto a galera se amarra”, ressalta ela, que se apresenta no sábado. Ela acredita que a reação do público será a melhor possível. “O público do Raul é lindo sempre, o mineiro gosta de festa, gosta de cantar junto, essa é a hora”, avisa Duncan, que esteve recentemente em BH, com Zeca Baleiro.

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