(Flávio Tavares)
Nos próximos dias, o Diário Oficial do Município irá trazer a decisão oficial: o Mercado Distrital de Santa Tereza será administrado pela Fundação Municipal de Cultura (FMC). Após anos de debate com moradores do bairro da Zona Leste sobre a destinação do espaço fechado há sete anos, a construção localizada na rua São Gotardo será transformada em um centro cultural de múltiplas facetas, com cafés, restaurantes, feiras, exposições de arte e aulas da Escola Livre de Artes.
Esta é uma das novidades que vão mexer com o setor cultural em 2016. “Criamos uma comissão que está discutindo o plano diretor e o projeto arquitetônico para o espaço. Somente após isso poderemos fazer o projeto e dizer quanto recurso será necessário”, afirma o presidente da FMC, Leônidas de Oliveira, adiantando que a intenção é que o espaço consiga ter uma gestão autossustentável. “Será um projeto pensado com a comunidade”, garante.
Importante lembrar que muitos projetos foram sugeridos para o Mercado de Santa Tereza, como a sede da Guarda Municipal, a Casa da África no Brasil e uma escola profissionalizante. Todos haviam sido rechaçados pela associação de moradores.
Mudança de sede
Para reforçar ainda mais o potencial cultural do bairro Santa Tereza, Leônidas pretende levar a administração da FMC, atualmente alocada em um prédio alugado na rua da Bahia, para o prédio onde ficava a Escola Estadual Pedro Américo, localizado também na rua São Gotardo – atualmente, o espaço abriga os estudantes da Escola Barão de Macaúbas, em obras desde 2012.
Outra novidade em nível municipal é a abertura de um centro cultural no bairro Ipiranga, o 17º da capital mineira e o primeiro da Região Nordeste. “É um projeto que ficou três vezes em segundo lugar no Orçamento Participativo. É algo que a população já demonstrou que quer ter”, diz Leônidas.