(Anderson Zeg/Divulgação)
No ano em que completa 50 anos de carreira e do alto de seus 70 anos de idade, Gal Costa aporta em BH pela segunda vez com a turnê “Estratosférica” – sábado, no Grande Teatro do Palácio das Artes.
O álbum que dá nome à turnê traz, mais uma vez, uma artista que se reinventa sempre ao tentar trabalhar com referências fora do habitual universo da MPB. “Busco entrar de cabeça no novo, no risco, com coragem e determinação. Isso me traz bastante frescor”, diz.
Se a baiana busca este frescor a cada novo trabalho de estúdio, nos palcos, no entanto, não espere outra coisa senão a mesma Gal de sempre. A trajetória rica da cantora construiu a artista que se formou diante do público. “É uma conhecida Gal. Tudo que faço agora tem a ver com toda a minha história. Meu trabalho é muito rico porque passei por varias épocas”.
Repertório
Sem grandes novidades desde a primeira visita à capital, o show “Estratosférica” traz um conhecido repertório de Gal, além das inéditas do álbum, lançado em maio de 2015, e algumas canções que não estão no disco, como a densa composição de Lupicínio Rodrigues “Vingança”, nunca antes gravada por Gal. “O show segue a mesma linha somando um repertório do passado e também inédito”.
Apesar de apresentar gravações de jovens nomes como Mallu Magalhães, e de trabalhar com produtores como Marcus Preto, que assina a direção artística do show, Gal diz ignorar a produção atual por não ter tempo de ouvir o que surge de novo no mercado nacional. “Tenho viajado muito e não tenho ouvido música ultimamente”, afirmou. Entretanto, elogia esta mesma geração de músicos. “Eu acho que temos ótimos compositores e gente fazendo boa música. Gente muito bacana!”.
SERVIÇO: Gal Costa em “Estratosférica” – Amanhã, às 21h, no Grande Teatro do Palácio das Artes (av. Afonso Pena, 1537). De R$ 60 a R$ 180