Galeria de arte da Cemig expõe 'Meu Brasil', do fotógrafo Manoel Marques

Lucas Buzatti
lbuzatti@hojeemdia.com.br
27/08/2018 às 15:15.
Atualizado em 10/11/2021 às 02:08
 (Manoel Marques/Divulgação)

(Manoel Marques/Divulgação)

Ele vê o que os outros não veem. Tem um olhar único para descobrir imagens surpreendentes de lugares e personagens nos fundões do nosso Brasil, que são seu habitat natural, bicho do mato que é”. Assim comentou o jornalista Ricardo Kotsho sobre o trabalho do fotógrafo Manoel Marques. Paranaense radicado em Minas Gerais há seis anos, ele apresenta a exposição “Meu Brasil”, que fica em cartaz entre hoje e 19 de outubro, na Galeria de Arte da Cemig(Avenida Barbacena, 1200 – Santo Agostinho).

A mostra traz 40 imagens registradas por Marques em todo o Brasil, durante décadas de atuação como fotojornalista. “Trabalhei durante muito tempo em São Paulo, como fotógrafo de jornais e revistas. Nessa época, viajei por todos os estados brasileiros, registrando suas culturas e comunidades”, conta. “Para a exposição, fiz um apanhado de fotos que mostram alguns desses lugares. Os povos e as casas flutuantes da Amazônia, o sertão nordestino e a busca pela água”, explica.Manoel Marques/Divulgação

NORDESTE – Foto registra a volta da caminhada em busca de água na seca, em Orocó, no PE

 Marques afirma que o trabalho na grande imprensa o fez acumular muitas imagens poderosas, que acabavam ficando engavetadas. “Fiquei oito anos na revista Veja, numa época em que havia toda uma estrutura de acesso aos locais mais difíceis”, relembra. “Muita coisa boa acaba passando pela edição e a gente deixa guardado. Fui revisitando esse material”, completa.

O fotógrafo destaca cliques que registram o povo ribeirinho na cidade paraense de Breves e os artesãos de pedra-sabão nas cidades históricas mineiras. “O Brasil é muito regionalizado. Cada estado tem características muito próprias. São muitas manifestações ricas e importantes de serem registradas”, defende o paranaense, que encontrou sua morada nas Alterosas. “Já viajei tanto que sempre brinco que ‘sou do mundo, sou Minas Gerais’”, finaliza.

A exposição fica em cartaz até dia 19 de outubro, na Galeria de Arte da Cemig

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