A protagonista Julia Louis-Dreyfus, que vive a vice-presidente dos Estados Unidos, foi eleita melhor atriz de comédia pela quarta vez consecutiva. A série venceu também melhor roteiro (Simon Blackwell, Armando Ianucci e Tony Roche por "Election Night") e melhor ator coadjuvante (Tony Hale).

Na categoria série dramática, a grande campeã foi "Game of Thrones", que emplacou, além do prêmio principal, os de melhor roteiro (David Benioff e D.B. Weiss por "Mother's Mercy"), melhor direção (David Nutter por "Mother's Mercy") e melhor ator coadjuvante (Peter Dinklage).

"Não estava preparado para isso, estava mascando chiclete", confessou Dinklage em seu discurso de agradecimento.

A obra, inspirada na série literária de George R. R. Martin, é a primeira série de fantasia a ganhar na categoria drama.

Indicada em quatro categorias, a favorita "Mad Men" faturou apenas um prêmio em seu último Emmy: o de melhor ator dramático para Jon Hamm -que já era recordista de perdas após sete indicações pelo mesmo papel (cinco delas tomadas por Bryan Cranston).

"Mad Men" encerrou com quatro Emmys de melhor série dramática. "Game of Thrones", dona de 14 estatuetas, ganhou na categoria principal pela primeira vez.

A grande surpresa da noite ficou por conta dos prêmios de atuação dramática. Além da quebra do tabu de Jon Hamm, foi a primeira vez que uma negra ganhou o prêmio de melhor atriz de drama.

Viola Davis fez um discurso emocionante chamando atenção para a falta de oportunidade para mulheres negras na indústria do entretenimento.

Outra revelação da edição foi a minissérie "Olive Kitteridge" que levou quase todos os prêmios na categoria minissérie ou telefilme. Perdeu apenas o de atriz coadjuvante, que ficou com Regina King, de "American Crime", que também é negra.