(Wesley Rodrigues / Hoje em Dia )
Tão bonitos, saborosos e grandes que nem parecem ser de verdade. Pode até parecer um exagero, mas não é. As criações da confeiteira Luana Drumond chamam a atenção nas redes sociais devido à linha mais rústica das guloseimas e pelo pesado tom de marrom – culpa das generosas camadas de chocolate.
A moça, que tem passagens pelo Cafe de La Musique e pela saudosa Belo Comidaria, é uma evangelista da confeitaria americana na cidade.
Atualmente, Luana comanda a Doce que seja Doce, que, com influências das nova-iorquinas Momofuku Milk Bar e da Bouchon Bakery, segue como referência no mercado belo-horizontino de doces. “A preocupação com a decoração passou bem longe daqui. Gosto de trabalhar com fatias grande e saborosas. Meus doces são mais para comer que para se ver”, conta Luana.
A pequena empresária, que começou fazendo doces em casa e hoje tem o próprio atelier, afirma conviver com o ingrediente que mais ama: o chocolate.
“Hoje em dia não como mais chocolate todos os dias. De tanto trabalhar com ele, a gente acaba enjoando um pouquinho. Mas poder montar um bolo com várias camadas de chocolate é uma grata tarefa para mim. Dentro da confeitaria, ele é considerado o ingrediente mais difícil de se trabalhar. Ainda mais para mim devido às altas temperaturas de Belo Horizonte. Mas o resultado é, indiscutivelmente, o mais bonito e mais saboroso”, explica a jovem confeiteira de belo sorriso e de olhar expressivo.
Bolos com muito recheio e cobertura dão a tônica no Instagram da loja (@docequesejadoce) que preza pela confeitaria simples, com sabores surpreendentes, saudosos, porém com um toque atual. Doces para todos os momentos.