Grupo The Folsons é atração nesta quinta no Svärten

Paulo Henrique Silva
phenrique@hojeemdia.com.br
27/12/2017 às 18:37.
Atualizado em 03/11/2021 às 00:28
 (Debora Gabrich/Divulgação)

(Debora Gabrich/Divulgação)

O local de apresentação é especializado em comida nórdica. O repertório é dedicado ao alternative country, originário dos Estados Unidos. A banda, no entanto, é bem mineira. Atração de hoje no Svärten Mugg Taverna, a partir das 18h, The Folsoms já tem 12 anos de estrada.

Com um CD na bagagem, além de um EP em fase de mixagem, eles ajudaram a criar um nicho voltado para o country mais “pesado”, mesclado ao rock. Para quem é fã do grupo, não deixa de ser uma surpresa ver o Folsoms testando um formato acústico no Svärten.

“É um pouco diferente, um outro produto. Para a gente, é desafiador, uma ‘responsa’ grande, já que somos conhecidos pelas boas apresentações ao vivo no estilo ‘pedreira’, com baixo e percussão pesados e guitarra distorcida”, compara o vocalista e violonista Zé Emílio.

Ele garante, porém, que as versões de clássicos do country não mudam muito no formato acústico do show, que também contará com músicas do inédito EP “No Trecho” (título provisório). “Temos apresentado as novas canções nos últimos shows e o resultado tem sido bem legal”.
 

Divisor

O disco representará um divisor de águas na carreira do grupo, já que depois dele o Folsoms deverá ganhar nova roupagem. De acordo com o vocalista, com a boa recepção do público, o grupo hesitou o quanto pôde experimentar novas sonoridades para não desagradar os fãs.
A entrada de novos integrantes pesou do outro lado da balança, em favor de influências como o folk. “Passamos a receber influências mais modernas, o que nos deixa bem animados para os próximos dois anos”, vislumbra Zé, um dos fundadores ao lado do guitarrista Cláudio Coscarelli.

Entre os projetos futuros está o lançamento de um documentário, cujo conteúdo lembrará os mais de dez anos em atividade, com o acréscimo de clipes das músicas de “No Trecho”. Viabilizado por meio de uma plataforma de crowdfunding, o filme deverá ficar pronto em março.

O Folsoms também quer ganhar novos públicos em 2018, já que os fãs das antigas parecem pouco dispostos a sair de casa atualmente. “O nosso público ficou velho. Como fazemos muitos shows no circuito autoral, além dos festivais, geralmente frequentado por jovens, fica impossível para eles acompanharem”.

Das caras novas, somente o baterista Pedro Vasconcelos estará no palco do Svärten, guiando uma percussão mais leve. A ausência do baixista Gabriel Couto, que viajou em razão das festas de final de ano, é, na verdade, a principal razão da adoção do formato acústico – “combinará bem com a casa, um lugar mais íntimo”, garante Zé.

Serviço: The Folsoms, hoje, às 20h, no Svärten Mugg Taverna (Rua Santa Rita Durão, 1056, na Savassi). Couvert: R$ 10.

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