Irmãos César e Malvina Lacerda planejam lançar discos

Cinthya Oliveira - Do Hoje em Dia
20/01/2013 às 08:45.
Atualizado em 21/11/2021 às 20:48
 (Maurício de Souza)

(Maurício de Souza)

Quando eram muito pequenos, os três filhos da pianista Maria Eunice Ribeiro começaram a ter os primeiros contatos com a música, brincando e aprendendo na escola que a mãe fundara em Diamantina. Há cerca de 15 anos, a família se mudou para Belo Horizonte e a música permaneceu como um ponto de contato entre todos eles.

A paixão genética pela música foi tão grande que os três filhos decidiram seguir carreira. O do meio, Sérgio Rodrigo Lacerda, de 29 anos, seguiu carreira acadêmica, se tornou compositor e vem se destacando na cena erudita contemporânea. Os outros dois, César e Malvina Lacerda, de 25 e 32 anos, já tiveram EPs lançados e preparam seus primeiros álbuns.

César está mais próximo do objetivo. Seu disco está praticamente todo gravado (faltam só algumas vozes) e deverá ficar pronto em março. Terá participações especiais de peso, como Lenine, Alexandre Andrés e Juliana Perdigão – além da irmã Malvina.
 
A prensagem e o encarte com uma ideia diferenciada (cada CD feito terá uma identidade visual especial) dependem da aprovação na Lei Municipal de Incentivo à Cultura.
 
César pretende fazer todos os investimentos possíveis (assessoria de imprensa, divulgação na internet) para alcançar as pessoas. “Vou procurar trabalhar de uma forma que cubra as deficiências existentes em Minas, como por exemplo, contratar uma assessoria de alcance nacional”, afirma o músico.
 
Estudos
 
Malvina chegou a pensar em largar a música. Estudou Turismo, trabalhou com eventos e se manteve fora da área por alguns anos. Mas a saudade a fez retornar ao canto em 2011, quando decidiu gravar um EP e montar um show. Na época, gravou quatro músicas sob a direção de Felipe Fantoni.

Em 2013, ela quer voltar com tudo para o mercado. Está estudando piano com Rafael Macedo e avaliando possibilidades para um novo show, cujos ensaios devem começar depois do Carnaval.

Nos próximos meses, ela começa as gravações do primeiro disco, contando, claro, com a colaboração dos dois irmãos. “Agora sinto que estou mais madura para fazer música. É uma paixão que voltou de forma definitiva”, diz.

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