Kim Lírio lança EP com quatro músicas autorais

Hoje em Dia
07/06/2015 às 10:33.
Atualizado em 17/11/2021 às 00:22
 (Divulgação)

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Persistência é uma característica intrínseca ao jovem gaúcho Kim Lírio. Aos 24 anos, ele já passou por nada menos que dois reality shows: o “The Voice Brasil”, da Globo, ano passado, quando foi finalista, e, dois anos antes, o “Ídolos”, da Rede Record, no qual ficou em quinto lugar. Jogando suas fichas no rock, Kim Lírio acaba de lançar seu primeiro disco – na verdade, um EP, “Kim Lírio & Santa Hellena” (Universal Music), com direção musical do veterano produtor britânico Paul Ralphes.    São quatro músicas inéditas e autorais, entre elas, “Viver por Viver”, que, na verdade, foi composta por Lírio há cinco anos, após o fim de um namoro. “Foi feita com muita verdade, escrevi até para me confortar”, conta.   Inspiração em notícias   Mas outras músicas chamam atenção no conjunto. “Temporal”, parceria com Marcos Azevedo, fala de oportunidades desperdiçadas, e foi composta a partir de uma tragédia: um garoto que, ao andar de skate, acabou encontrando a morte, no momento em que, por uma triste coincidência, estava sem conversar com o pai.    “Eu li a notícia, e conhecia o pai do garoto, embora não fosse um amigo. Mas o sentimento que vivenciei na hora em que soube do ocorrido me transmitiu toda a música. A gente briga com quem ama, perde um tempo sagrado... Veja, logo no momento em que pai e filho estavam brigados, o guri morre. Fiquei imaginando a dimensão da dor desse pai, o que me levou à pensar na importância das escolhas que fazemos no nosso dia a dia. Você não pode deixar coisas pequenas atrapalharem o relacionamento com pessoas tão importantes para a gente”.   Conflitos   Curiosamente, outra faixa – “Seguem a Guerra” – foi escrita após Lírio assistir a uma reportagem: no caso, sobre um atentado a bomba no Oriente Médio   “É uma forma de tentar entender essa guerra. Por que o que você acredita é o certo e o que eu acredito não. Então quem não compartilha a minha crença não merece viver?”, questiona ele, indignado com o número de vítimas fatais registradas nos conflitos naquela região.

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