Larissa Manoela: um dos muitos talentos mirins que buscam vencer a barreira da idade adulta

Paulo Henrique Silva
phenrique@hojeemdia.com.br
24/03/2017 às 18:10.
Atualizado em 15/11/2021 às 13:52

Ela já tem 16 anos, deixando para trás o rostinho infantil que estampou a personagem Maria Joaquina, de “Carrossel” (SBT), e conquistou fãs Brasil afora. Em Belo Horizonte para a apresentação de um show, neste domingo, no BH Hall, Larissa Manoela está caminhando para ser mais um caso de criança prodígio que venceu a barreira da entrada para a vida adulta. Exemplos de sucesso não faltam, como Danton Mello, em cartaz no canal Viva com a novela “A Gata Comeu?”, exibida pela primeira vez em 1986. Vinícius de Oliveira, que fez um dos papéis principais do premiado filme “Central do Brasil” (1998), é um ator já consolidado, participando de outros trabalhos importantes na telona, como “Boi Neon”. Outros acabaram caindo no ostracismo, como Ferrugem, o garoto ruivo e cheio de sardas que ficou famoso p<CW8>ela propaganda do calçado Ortopé e participou de humorísticos da Rede Globo, nos anos 70. Numa bela homenagem, reapareceu no filme “O Palhaço” (2011), dirigido por Selton Mello – outro que começou a carreira artística pequeno. Histórias diferentesA Turma do Balão Mágico, que ganhou um programa próprio nas manhãs da Globo, teve Simony, a menina com uma janelinha nos dentes que voltou ao noticiário após posar para a “Playboy” e por seus relacionamentos com Afro X, Alexandre Pires, Xande e Patrick Souza, com quem participou do reality show “Power Couple” (Record) em 2016. E teve também Jairzinho (hoje Jair Oliveira), filho do cantor Jair Rodrigues, que virou um excelente músico de MPB e grava o programa “Grandes Pequeninos Chefs” (Discovery Kids) com as filhas, Zazá e Lola. 

“A turnê tem nova cara, nova estrutura, banda, bailarinos e músicas novas”, afirma Larissa, que se apresentará neste domingo, às 17h, no BH Hall. Ingressos entre R$ 60 e R$ 600

 Mal acabou de fazer “Cúmplices de um Resgate”, Larissa já está cheia de projetos: “Para esse ano tem minha nova turnê de shows, a estreia do filme ‘Meus 15 Anos’ e a nova novela do SBT. Além disso, vou entrar em estúdio para gravar um CD. Tem muita coisa boa vindo por aí”. ResponsabilidadePara outras crianças em busca de sucesso, a cantora e atriz paranaense é uma fonte de inspiração. “Falo para elas: tem que gostar mesmo, porque a gente sabe que não é fácil. Tem que correr atrás, não se pode desistir do sonho. Tem que acreditar. Muita determinação, muita responsabilidade”, sugere Larissa, que não faz distinções entre cantar e atuar.  “Estando no meio artístico, eu me sinto realizada. Em ‘Cúmplices de um Resgate’ fiquei muito feliz porque tive a oportunidade de unir os dois, já que as personagens gêmeas que eu fiz cantavam. Pra mim foi muito gostoso”. Ela reconhece a importância dos fãs que lotam os shows: “Sem eles, eu não seria nada”. Heliakim Jr./Divulgação / N/A

Representante mineira volta a se apresentar neste domingo no reality show Ensaios e fonoaudiólogo para se preparar para o ‘The Voice’ “Quero voltar a ser criança e ficar uns seis anos sem cantar”, diverte-se Isadora Ferreira, ao comentar a intensa preparação para participar do “The Voice Kids”, reality da Globo. Após longos ensaios e um trabalho especial com fonoaudióloga, a garota de 9 anos estará neste domingo no palco para mais uma eliminatória e, se passar, ficará bem perto da finalíssima. Residente em Contagem, Isadora já é um sucesso na escola e confessa ansiedade pelo o que vem a seguir. “Como será ao vivo, é mais nervoso”. Na etapa anterior, ela também se apresentou ao vivo, com um sucesso de Elis Regina, “Vou Deitar e Rolar”. Ela não pode revelar qual vai ser a nova canção, mas, se prevalecer seu gosto, será um samba. No Brasil, a referência dela é a mineira Clara Nunes. Gosta também de música internacional. A primeira que cantou de cabo a rabo foi uma da inglesa Adele, “Rolling in the Deep”, quando tinha apenas 4 anos. Atualmente, a preferência recai sobre Melanie Martinez, que foi descoberta justamente no “The Voice” americano, em 2012. Isadora vem se aprimorando no inglês, usando aplicativos do celular. Até há pouco tempo fazia aulas na UFMG, mas “com toda essa movimentação, agora não dá nem para chegar na porta”. No supermercado, as pessoas já a reconhecem. “E quando não sabem, perguntam se eu trabalho na televisão”, completa. GreveNo quarto ano do ensino fundamental (“Graças a Deus, nunca tomei bomba”, avisa), ela dá algumas canjas em shows. Mas nada se compara ao que vem fazendo para o programa global. “Achava que seria rápido, mas vem sendo bem devagar”, confessa. Por isso, não vê a hora de chegar ao fim e voltar a ser criança, andar de patins e conversar. “Se ganhar, será uma honra trazer o troféu para Minas Gerais. Mas depois vou fazer greve de canto e ficar seis anos sem cantar. Quero brincar, andar, correr. Cantar dá muito trabalho”, avisa.

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