Linkin Park estremece o Mineirão e leva público ao delírio

Fernando Dutra - Hoje em Dia
19/10/2014 às 13:58.
Atualizado em 18/11/2021 às 04:40
 (Ricardo Bastos/Hoje em Dia)

(Ricardo Bastos/Hoje em Dia)

O Circuito Cultural Banco do Brasil (CCBB) agitou a noite de Belo Horizonte, no Mineirão, nesse sábado (18). No repertório, o melhor do rock nacional e internacional e, na plateia, a prova que o rock tem muitos fãs, desde crianças até adultos de cabeças brancas    A primeira banda a se apresentar foi a pernambucana Nação Zumbi, que começou a aquecer o público para o que ainda estava por vir. Em seguida vieram os paulistas do titãs, tradicional banda brasileira que mesclou músicas novas, como "Fardado", do novo álbum "Nheengatu", com canções tradicionais do rock nacional como "Homem Primata" e "Bichos Escrotos".   A expectativa de grande parte do público, no entanto, era pelas atrações internacionais. A banda Panic! at the Disco, dos Estados Unidos, levantou o público e os fãs com uma exibição bastante animada e performática. O ponto alto do show foi quando homenagearam o "Queen", de Fred Mercury, e cantaram "Bohemian Rhapsody", levando o público ao delírio, sobretudo os mais velhos.   Sem dúvida, e as centenas de camisas espalhadas pela esplanada do Mineirão confirmavam, a grande espera era pela apresentação dos norte americanos do Linkin Park. E eles justificaram as horas de espera, exprimidos nas grades, que os milhares de fãs tiveram de passar. Quando Chester Bennington, Mike Shinoda, Brad Delson, Phoenix, Rob Bourdon e Joe Hart subiram ao palco o Mineirão foi "abaixo".   Em sua quarta passagem pelo Brasil, e a primeira em Belo Horizonte, a banda simplesmente estremeceu o Mineirão quando começaram a tocar "Guilty all the same". A partir daí só se sentia uma coisa na esplanada, vibração. Não dá para saber o que vibrava mais, se eram as caixas de som, o chão, o público ou a banda. Tudo tremia, tudo vibrava. As caixas de som tremiam e fazia os corpos tremerem. O chão não parecia seguro tamanho deslocamento causado pelos pulos alucinados dos fãs. Os fãs, grande parte deles espremidos nas grades para verem os ídolos mais de perto, pulavam, choravam e, mais que tudo, cantavam a plenos pulmões e fizeram um espetáculo a parte. A banda sentiu e vibrou junto. Chester Bennington e cia "soltaram" a voz e entraram em sintonia perfeita com o público e o ambiente. Foi uma noite que ficará marcada na história da cidade, da banda e, claro, dos fãs.   O jornalista Thalvanes Guimarães, de 22 anos, parecia incrédulo diante dos ídolos. "É minha banda favorita, desde 2004. É a única banda que eu acompanho desde a adolescência. Estou muito ansioso, feliz e empolgado com o show", afirmou. Mais uma surpresa ainda estava reservada para Thalvanes e os milhares de fãs da banda. Para fechar a noite, "Linkin Park" cantou "In The End", que não estava prevista no 'set list' do show antes de encerrar com "Bleed it Out". No fim, fica a saudade e a espera pela próxima vez que, pelo que se pode ver da reação do público e da banda, não deve demorar muito para acontecer.      Linkin Park:

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por