Casos de Diane Keaton e dicas de Jane Fonda ganham páginas de livros

Patrícia Cassese - Do Hoje em Dia
01/01/2013 às 10:25.
Atualizado em 21/11/2021 às 20:12
 (Objetiva/Divulgação)

(Objetiva/Divulgação)

Duas divas do cinema norte-americano aportam com novidades. Mas, no lugar da telona, as prateleiras de lançamentos das livrarias. Com a logo da Editora Paralela, o livro "O Melhor Momento – Aproveitando ao Máximo Toda a Sua Vida" traz assinatura de Jane Fonda, a eterna "Barbarella". Já Diane Keaton compartilha suas memórias em "Agora e Sempre" (Objetiva).

Comecemos pela musa (por um bom período) de Woody Allen. O livro da Objetiva já chama atenção pelo projeto gráfico, digno de nota, com direito a bom material fotográfico reunido em três intervalos de capítulos. A narrativa tem início com a reflexão sobre o verbo pensar, que, certa feita, Diane encontrou colada por sua mãe, Dorothy, numa caixa de lápis. A genitora da atriz se foi em 2008, mas sua memória já se esvaia há tempos: a californiana, mãe de quatro filhos, sofria de Alzheimer.

Diane reconhece: a mãe foi a pessoa mais importante e mais influente em sua vida. Resolveu, então, criar um livro que combinasse suas memórias com os diários e cadernos de sua mãe. "Quero manter a minha existência ao lado da dela para, como ela disse, chegar a um ponto em que comece a me ver – e também a ela – sob uma luz mais compreensível".

"Coisa branca"

Das palavras acima reproduzidas é possível deduzir que o livro vem recheado de emoção. Com direito a curiosidades que ultrapassam a relação das duas. Ela lembra, por exemplo, que era a "tontinha carinhosa" de Woody Allen, e ele, a sua "coisa branca". "Tínhamos o mesmo amor por torturar um ao outro com os nossos defeitos. Ele sabia lançar insultos, mas eu também. Esse laço continua a ser o núcleo da nossa amizade".

Longe das energias negativas e do ser vítima

Auto-ajuda? Ok. Mas quando olhamos as fotos de Jane Fonda, linda, aos 75 anos (completados no último dia 21 de dezembro), não dá para desprezar um livro de dicas da atriz de filmes como "Barbarella", "Síndrome da China", "Amargo Regresso", "Júlia" e outros tantos. Então, vamos aos conselhos da bela, que já pagou de avó de Lindsay Lohan na telona.

Fonda assume ser complicado abrir mãos do sucesso da juventude. Mas resolveu assumir o comando e buscar o conhecimento de que precisava para tomar decisões conscientes a respeito das áreas de sua vida que passariam por mudanças, com o avançar dos anos. "Aos 46, comecei a imaginar a mulher idosa que desejava ser". Não por outro motivo, o primeiro capítulo se chama "Preparando o palco para o resto da vida". Mas não espere um tom melancólico. Jane fala de fazer do limão a limonada, afastando "a nuvem negra" sobre a cabeça.

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