João Gilberto Noll é destaque no último dia da 8ª edição do Fórum das Letras de Ouro Preto

Elemara Duarte - Do Hoje em Dia
25/11/2012 às 07:21.
Atualizado em 21/11/2021 às 18:35
 (Sarah Gonçalves/Divulgação)

(Sarah Gonçalves/Divulgação)

OURO PRETO - Termina neste domingo (25) o debate sobre as faces do empreendedorismo literário que serviram de tema para a 8ª edição do Fórum das Letras de Ouro Preto. Entre os convidados de destaque de hoje está o autor gaúcho João Gilberto Noll, um dos expoentes da literatura contemporânea brasileira, vencedor de cinco prêmios Jabuti. Às 17h30, autores mineiros fazem homenagem ao poeta Affonso Ávila, que morreu neste ano.
 
Ainda na programação, acontecem os dois últimos encontros da oficina "Como se Faz um Livro", no anexo do Museu da Inconfidência, e também do Ciclo Jornalismo e Literatura.
 
Hoje, o encerramento do Fórum das Letrinhas, que abriu o evento literário no dia 13 deste mês, reuniu leitores infanto juvenis em atividades interativas e musicais.
 
À tarde, em um dos debates do Fórum, representantes de editoras nacionais falaram sobre um dilema dos tempos atuais: livro impresso coexistindo com livro digital.
 
"A tendência é de convivência entre os dois suportes", defendeu o editor da Cosac&Naify Bernardo Ajzenberg, um dos debatedores que também dividiu a mesa com representantes das editoras Record e Saraiva.
 
Ajzenberg acredita que sempre haverá lugar para livros no mercado, especialmente para aqueles que representam um objeto de desejo para uma parcela da população, como os livros de arte.
 
Participantes foram unânimes em defender que a onda digital típica dos tempos atuais deve ser encarada como uma fonte de oportunidades, especialmente para aumentar o número de leitores no Brasil, que ainda é pequeno segundo eles.
 
Já o filósofo, poeta Antonio Cicero levou sua arte para o palco do Cine Vila Rica, como um dos participantes do debate sobre as duas nobres vertentes do pensamento nas quais atua. "Ler poesia não é como ler jornal, ou um conto ou um ensaio. Isso deveria ser ensinado na escola. É uma dimensão, um prazer a mais, assim como a apreciação de uma música ou das artes plásticas", compara ele, para quem o ato de poetizar é sempre feito "por amor".

 

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