Questões conjugais inspiram juíza a escrever contos fictícios

Elemara Duarte - Hoje em Dia
27/11/2014 às 07:16.
Atualizado em 18/11/2021 às 05:11
 (Fábio Seixo/Hoje em Dia)

(Fábio Seixo/Hoje em Dia)

Desejos desenfreados, disputas, ciúmes excessivos... Em um caso, a mulher teve que pagar a pensão “gordíssima” ao “ex”. Em outro, foi o “sexo frágil” a “pular a cerca”. Relacionamentos que têm um ponto final no judiciário inspiraram os contos fictícios escritos pela juíza da Vara de Família no Rio de Janeiro, Andréa Pachá, que chega nesta quinta-feira (27) à capital mineira para lançar seu “Segredo de Justiça” (224 páginas, Editora Agir, R$ 29,90).

Trata-se, na verdade, do segundo livro de contos da juíza – o anterior, “A Vida Não É Justa”, virou best-seller. A boa nova é que o material deve inspirar um seriado televisivo. Os textos, vale lembrar, são bem mais leves que os originais e têm a pegada cinematográfica.

A agilidade no pulo de um tipo de texto para outro vem dos tempos em que Andréa era produtora teatral, há 20 anos. “O olhar do teatro foi fundamental. Produzi as peças ‘Caravana da Ilusão’ e ‘Em Nome do Pai’, do escritor mineiro Alcione Araújo, com quem estudei textos para roteiro de cinema. E produzi ‘A Esfinge do Engenho de Dentro’, do Aderbal Freire-Filho”, recorda.

Aliás, o diretor teatral é quem assina a orelha do lançamento, que diz: “Certamente, um dia, umas atrizes e uns atores vão entrar nesses personagens e completar a viagem da Andréa, passando pelos labirintos da vida que, por sua vez, passam pelas salas dos tribunais”.

E não é que a bola de cristal de Aderbal funciona? “A Globo comprou os direitos autorais do primeiro livro. Provavelmente vai inspirar um seriado”, adianta a autora.

Se em “A Vida Não É Justa” explora temáticas sobre o “fim do amor”, em “Segredos de Justiça” estão histórias após o fim. Filhos, novas relações familiares, entre outros. “Ainda tenho outras histórias para contar. Temos a experiência da velhice e da morte, dois momentos que têm histórias boas para serem relatadas”, avisa a meretíssima escritora.

Lançamento do livro “Segredo de Justiça” na abertura do 2º Congresso de Defensores de Minas Gerais – Auditório da Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais (rua Bernardo Guimarães, 2.640, Santo Agostinho), nesta quinta, às 21h.

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