Livro lança luz sobre a vida do artista mineiro de talento e traço inconfundíveis

Pedro Artur - Hoje em Dia
04/12/2014 às 07:50.
Atualizado em 18/11/2021 às 05:15
 (Montagem Hoje em Dia)

(Montagem Hoje em Dia)

Domingos Xavier de Andrade, ou simplesmente Monsã, morreu cedo – com apenas 37 anos, em 1940 – mas deixou uma obra que, embora lamentavelmente ainda pouco divulgada, impactou o Modernismo na jovem Belo Horizonte dos anos 1920 e 1930. Para resgatar a memória desse artista do traço – caricaturista, ilustrador, artista gráfico – , os historiadores André Mascarenhas Pereira e Maria Inez Candido lançam sábado (6), às 11h, no Memorial Minas Vale (Praça da Liberdade), o livro “Monsã: Uma Vida na Ponta do Lápis” (C/Arte).

Maria Inez destaca o papel de Monsã no movimento de renovação de caráter modernista. “Participou do grupo de modernistas de Belo Horizonte, que deu um novo paradigma às artes plásticas”, explica.

Monsã nasceu em São João del-Rei e veio para BH em 1920. Conviveu com ícones como Carlos Drummond de Andrade, Pedro Nava e Emílio Moura, entre outros não menos importantes. Por seu espírito anárquico e inovador, participou do salão de artes paralelo ao oficial, em 1936, numa reação ao conservadorismo acadêmico vigente. Não por outro motivo, Maria Inez diz que BH não estava atrasada em relação ao modernismo. “Mesmo não tendo tido um marco como a Semana de 1922. Aqui, o movimento foi tímido em repercussão, mas não em qualidade”.

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