(Wesley Rodrigues/Hoje em Dia)
O Museu de Congonhas, localizado na região Central do Estado, preparou um mês especial de atividades em homenagem ao nascimento, em 29 de agosto de 1730, do escultor Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. A programação, gratuita ou a preços populares, é composta por apresentações de música, cinema, exposições e troca de experiências. Veja:
14 de agosto, às 16h: o cineasta Helvécio Ratton e o escritor Carlos Herculano Lopes que, sob a mediação do jornalista João Paulo Cunha, falarão sobre o tema "Imagem e Palavra: Literatura Feita de Luz". De acordo com os organizadores, a ideia é promover um debate, mostrando como uma arte pode ser fecundada pela outra. Entrada gratuita.
16, 17 e 18 de agosto - Etapa final da 24ª Copa Internacional de Mountain Bike (CIMTB) Michelin
20 de agosto, às 14h - Abertura da exposição individual de Ricardo Carvão Levy. Entrada gratuita.
21 de agosto, às 20h - Bate-papo musical com Erasmo Carlos. Um dos fundadores da Jovem Guarda vai contar curiosidades da carreira, cantar e reviver alguns de seus maiores sucessos. Entrada: R$2,00.
28 de agosto, às 19h - Exposição Fotográfica "Senhor de Matosinhos em Portugal". Entrada gratuita.
28 de agosto, às 20h - Deise Lucci canta Vander Lee (20h). Ingressos: R$2,00.
"Congonhas, cidade onde Aleijadinho deixou sua obra-prima, celebra com muita arte e cultura o legado do grande mestre. A programação, eclética e variada, foi pensada para atrair a todos os públicos e movimentar a sede do Museu de Congonhas", explica Sérgio Rodrigo Reis, diretor do Museu de Congonhas.
Antônio Francisco Lisboa em Congonhas
Antônio Francisco Lisboa viveu em Congonhas no período de 1796 a 1805. Seu acervo na cidade é composto pelas 64 imagens esculpidas em cedro expostas nas capelas dos Passos da Paixão, seis relicários no interior da Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos e os 12 profetas talhados em pedra sabão, no adro da basílica.
O artista também criou no município a portada da Matriz de Nossa Senhora da Conceição. Esse legado proporcionou a Congonhas o título de Patrimônio Mundial, reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) em 1985.