Maria Rita compartilha sua devoção ao samba com o público belo-horizontino, neste sábado (25)

Patrícia Cassese - Hoje em Dia
24/07/2015 às 07:15.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:03
 ( Leo Aversa)

( Leo Aversa)

Outra voz feminina, mas esta “made in Brasil”, abrilhanta o final de semana na cidade: no caso, a de Maria Rita, que leva “Coração a Batucar” ao palco do Chevrolet Hall, neste sábado à noite. O show é norteado pelo samba, e teve como embrião a apresentação da cantora no Palco Sunset, na última edição do Rock in Rio. “Aquele momento, especificamente, foi mágico”, diz Maria Rita, referindo-se ao átimo em que percebeu o encantamento da plateia, ante sua entrega ao gênero, no caso por meio das composições de Gonzaguinha.

“A reação (agora referindo-se ao novo show) tem sido comovente para mim. As pessoas que assistem ao show embarcam na sua dinâmica, entre seus pontos de tensão e relaxamento, musicalmente falando. Percebo a atenção e a participação de cada um. É uma experiência transformadora”, situa ela, que traz novidades como o cenário assinado por FauseHaten (também responsável pelo figurino) e que estará ao lado de banda liderada pelo seu parceiro de vida, Davi Moraes (guitarra).
O show, lembra ela, é um organismo vivo, “em contínuo desenvolvimento”. “Às vezes em uma passagem de som surge algo novo, uma outra maneira de tocar ou cantar determinada passagem ou parte, coisas que nascem ali e podem ser incorporadas, por exemplo”.

Assim, prossegue, é natural que esteja diferente, “sobretudo um ano depois (da estreia)”. Do ponto de vista estrutural, enfatiza, o show tem seu eixo próprio. De qualquer forma, no repertório, estão: “Rumo ao Infinito”, “Saco Cheio”, “Meu Samba, Sim, Senhor”, “Bola Pra Frente”, “Mainha Sim Senhor”... e muito mais.

Ligação com o gênero começou, segundo a cantora, ainda no útero da mãe, Elis

Sobre escolhas de repertório, Maria Rita diz que esse é um ponto central de seu ofício, seja para um CD ou um show. “Um período muito intenso, entre escolhas e renúncias, com muito sentimento envolvido. A busca, o desejo de ser surpreendida, aqueles instantes entre receber a música e ouvi-la... Acaba sendo uma das minhas etapas preferidas”.

O ritmo que norteia esse show já deu o norte a um dos mais celebrados discos da cantora, “Samba Meu”. Mas ela lembra que seu flerte com o gênero nasceu quando ainda estava no útero da mãe, Elis Regina. E por meio de alguma música em particular? “Bem, Elis tem uma obra muito vasta e, falando de samba, há muitas canções incríveis”, diz, citando “Eu, Hein, Rosa!”. “Ou mesmo ‘Amor Até o Fim’ e, algo mais lento, como ‘Folhas Secas’, são algumas”. Em tempo: Nesta sexta-feira (24), às 19h, a cantora estará na FNAC (BH Shopping) autografando. (PC)

Maria Rita – Show neste sábado, às 22h, no Chevrolet Hall (av. Nossa Senhora do Carmo, 230). Ingressos: de R$40 a R$600.

A própria cantora situa sua voz entre as de “Etta James e Tina Turner”. Sobre a primeira, diz:  “Ela entrava no palco e mandava ver. Eu queria ser como ela”

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