Martin Barre celebra, no dia 10, 50 anos do Jethro Tull no Sesc Palladium

Paulo Henrique Silva
phenrique@hojeemdia.com.br
04/03/2020 às 08:50.
Atualizado em 27/10/2021 às 02:49
 (Drew Stawn/Divulgação)

(Drew Stawn/Divulgação)

Martin Barre não é modesto nas palavras: “Tenho a melhor banda!”, avisa o autor do inesquecível solo de guitarra em “Aqualung”, uma das músicas de referência do Jethro Tull. É para celebrar as cinco décadas do grupo inglês de rock progressivo que Barre chega a Belo Horizonte, na próxima terça-feira, em apresentação no Sesc Palladium.

A razão de encher a boca para elogiar os companheiros de palco se deve aos nomes de Dee Palmer, tecladista que trabalhou com o Tull de 1972 a 1980, e Adam Wakeman, que já tocou com Black Sabbath e Ozzy Osbourne, também tecladista. Dee é a novidade do show, ao substituir o baterista Barrie Barlow, membro do grupo de 1971 a 1980.

“Infelizmente, Barrie teve um problema de saúde temporário. Dee e Adam darão a parede do som que John Evans iniciou”, registra Barre, ao explicar a opção de ter dois tecladistas no palco, citando o dono original das teclas no Jethro Tull. “Darby Todd soa como dois bateristas também!”, completa, ao mencionar o atual integrante da “cozinha”.

Assim como Ian Anderson, fundador do JT que estará em turnê pelo Brasil em junho, o guitarrista é muito orgulhoso de continuar “agitando a bandeira da música do Tull” para os fãs. “Todo ano tem sido um presente a grande oportunidade em continuar tocando”, afirma, lembrando o solo de “Aqualung” como um dos momentos mais celebrados da história da guitarra.

“Quando ouço todas as músicas do Tull, fico surpreso com a quantidade de entrada do violão e com a importância dos álbuns”, analisa o compositor e instrumentista de 73 anos. Para o show, ele não promete nada diferente dos que “as principais músicas de todos os discos desde 1968 até ‘Crest of a Knave’”, 16º álbum do grupo, lançado em 1987.

Desespero

Apesar de Anderson ter anunciado o fim do JT em 2012 e se apropriado da marca em sua carreira solo, Barre não pensou duas vezes em também dar continuidade às canções da banda. “Minhas decisões de carreira e turnê são completamente minhas. Eu estava desesperado para voltar à América do Sul e ao México. Essa é a questão mais importante”. 

Para ele, o show terá “o poder e a dinâmica que os fãs não ouvem há tanto tempo”, assinalando que o JT “é uma família muito fragmentada”, motivo para “convidar pessoalmente a balançar a bandeira e manter os fãs muito felizes”. Barrie espera voltar logo ao Brasil, com a apresentação do disco “Roads Less Traveled”. “Estou curtindo a minha guitarra mais do que nunca!”.

Serviço
“Martin Barre Celebrates 50 Years of Jethro Tull” – No dia 10, às 21h, no Sesc Palladium (Rua Rio de Janeiro, 1046). Ingressos: entre R$ 60 e R$ 200.

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