Mineiros da banda 'El Toro Fuerte' exploram sons para além da emoção em novo álbum

Lucas Buzatti
31/01/2019 às 06:00.
Atualizado em 05/09/2021 às 16:19
 (Raquel Domingues/Divulgação)

(Raquel Domingues/Divulgação)

“Nossos Amigos e os Lugares que Visitamos”. Este é o nome do segundo disco da El Toro Fuerte, cujo lançamento digital acontece nesta quinta-feira (31). O álbum traz 13 faixas autorais inéditas que expandem os caminhos sonoros da banda mineira e celebram encontros e histórias da busca árdua por viver de música no Brasil. 

Formada em 2015, em BH, lançou seu debut um ano depois, intitulado “Um Tempo Lindo Pra Estar Vivo”. Diferente do novo trabalho, o álbum centrava-se em inspirações emocionais. 

“O primeiro trabalho era claramente um disco de rock, EMO, música emocional. Agora, a gente deu uma variada maior nas temáticas e no estilo”, explica João Carvalho (baixo, guitarra e voz). “O som está mais abrangente, passa por batidas eletrônicas, tem influências experimentais e vozes diferentes. É um amadurecimento do primeiro”, completa.

Carvalho ressalta que o processo de criação, totalmente “faça você mesmo”, demorou cerca de dois anos e meio. “Fizemos tudo por conta própria, num estúdio que montamos. Foi um processo longo e coletivo”, afirma, ressaltando a participação composicional de Fábio de Carvalho, que agora divide voz e guitarra na formação, completada por Diego Soares (guitarra, baixo e voz) e Gabriel Martins (bateria). 

“Investimos mais tempo e dedicação e, com mais um membro, tivemos condições de expandir a criação. A maioria das composições foi feita isoladamente, mas selecionamos e arranjamos tudo juntos”, continua o músico. “Acho que é um disco mais amplo, com arranjos mais complexos, que explora outras influências. Vai conversar com o mesmo público, mas também chegará em outros lugares para além do EMO”, defende. 

Sobre a inspiração temática do álbum, Carvalho explica que uma turnê da banda pelo Nordeste, em 2016, foi o gatilho para as novas composições. “A temática é autoexplicativa e passa pelo que aprendemos e vivemos nas cidades em que tocamos nessa turnê. Foi tudo muito acolhedor e autogerido, nos inspirou muito”, conta. “Somos uma banda de gente que gosta de falar de música e sair junto. E hoje temos grupos de amigos em cada uma das cidades em que tocamos”, finaliza. 

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