Mostra do pintor mineiro reúne trajetória de paixão pela pintura abstrata

Clarissa Carvalhaes - Hoje em Dia
21/10/2014 às 08:03.
Atualizado em 18/11/2021 às 04:42
 (Jefferson Maia)

(Jefferson Maia)

A partir desta terça-feira (21) a Galeria Murilo Castro homenageia o pintor Orlando Castaño na exposição “Abstrato”. A mostra é um recorte que reúne trabalhos produzidos a partir da década de 1990 até os dias de hoje. “Para quem não conhece meu trabalho, acredito que é uma boa oportunidade”, comenta o artista de 70 anos – 50 deles dedicados à arte.

Ao todo, somam-se 15 quadros em óleo sobre tela e litografia – todos de grande porte (alguns com a dois metros de largura). “Durante muitos anos me acostumei a ver telas impressionantes de seis metros de altura, então acho que as minhas são mini-quadros”, brinca o pintor, que por 13 anos viveu na Alemanha.

“Depois de ganhar uma bolsa na Escola de Belas Artes de Madri segui para a Alemanha onde estudei na Belas Artes de Baden-Würtemberg. Foram nesses lugares que aprendi tudo o que hoje sei sobre pintura: trabalhar a paisagem interior, existencial”.

Bem verdade que ao observar o compilado reunido no espaço atesta-se a suavidade dos reflexos de quem sabe contrastar luz e sombra; cheios e vazios – influências assumidamente fincadas na pintura alemã, nas correntes expressionistas e impressionistas. “Considero minha tela bem minimalista. Ao contrário da pintura figurativa, o abstrato sempre teve o poder de arrancar muita coisa de mim”.

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