"Não é como se eu tivesse 'direito' ao Oscar de melhor diretor", diz Affleck

Folhapress
25/02/2013 às 14:48.
Atualizado em 21/11/2021 às 01:20
 (Adrian Sanchez-Gonzalez)

(Adrian Sanchez-Gonzalez)

SÃO PAULO - O ator e diretor Ben Affleck, que conquistou o Oscar de melhor filme por "Argo" na noite de domingo (24), admitiu em entrevista nos bastidores da cerimônia que chegou a ficar desapontado por não ter sido indicado na categoria de melhor diretor, mas concluiu que concorrer ao prêmio não era um "direito" seu.

"Não é como se eu tivesse 'direito' ao Oscar, estou honrado apenas de participar da cerimônia ao lado de diretores tão importantes", disse ele.

"Claro, fiquei desapontado, mas quando vi os grandes diretores que ficaram de fora também, como Paul Thomas Anderson e Kathryn Bigelow - que são incríveis - além de Tom Hooper e Quentin Tarantino, percebi que era uma bobagem me sentir assim. O ano teve uma safra muito boa de filmes."

Segundo Affleck, apesar da importância do cinema independente, "o Oscar é fundamental por ajudar a indústria do cinema e contribuir para que se possa fazer filmes melhores, mas todo prêmio deixa muita gente talentosa de fora".

Já o ator Daniel Day-Lewis comentou que o mais difícil ao aceitar o papel de protagonista em "Lincoln", de Steven Spielberg, foi ter de se convencer de que era bom o bastante para o papel, que lhe rendeu o terceiro Oscar de melhor ator.

"Sofri muita pressão por ser britânico e tentar dar vida ao presidente dos Estados Unidos, a ideia era paralisante. Eu mesmo me cobrava muito, mas as pressões eram mais internas do que externas. Acho que acreditaram em mim. E é bom que saibam: a barba que aparece no filme era real e incomodava um pouco", disse o ator.

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