No dia do solteiro: 10 aplicativos para quem está por conta da paquera

Filipe Frossard Papini
fpapini@hojeemdia.com.br
11/08/2016 às 13:44.
Atualizado em 15/11/2021 às 20:18

O universo dos solteiros é um ponto de interrogação. Existem aqueles que estão sozinhos por opção, os que são enrolados com várias pessoas e outros que – por timidez ou falta de traquejo – acabam não conseguindo alcançar seus objetivos no amor. Há até mesmo aqueles que a cada dia estão com uma pessoa diferente. Pensando em toda essa gama de perfis, o Hoje em Dial elencou 10 aplicativos de paquera para todos os gostos.

Tinder 

O mais popular de todos os aplicativos de paquera continua unindo casais pelo mundo todo. Com visual muito atrativo e facilidade de uso, o app é o preferido por quem está à procura de um par. Ele utiliza geolocalização para proporcionar união de pessoas com até 160 km de distância. Se acontecer uma aprovação mútua, pronto, um chat abre para ambos conversarem. Além disso, recentemente o aplicativo criou grupos que também podem se combinar com outros grupos para saírem juntos.

O sucesso do Tinder é tão grande que os dados divulgados em janeiro deste ano, a própria rede social divulgou que o Brasil tem uma taxa representativa de 5% de todos os usuários globais, algo que giraria em torno de 10 milhões de brasileiros cadastrados.

Adote um Cara

Criado originalmente na França, o aplicativo tem inúmeros diferenciais. O primeiro deles é o fato de ser mobile e desktop – ou seja, você pode acessá-lo do celular ou do computador. Além disso, ele não tem restrição de geolocalização. Você pode conversar com pessoas de norte a sul do país sem barreiras. A rede social faz uma brincadeira em que o homem é a “mercadoria” e a mulher é a pretendente a ser o “cliente” para “adotar o cara”. Se a mulher gosta do rapaz, ela o coloca “no carrinho” e o chat é aberto. Se o homem quiser chamar atenção da moça, ele envia o “charme” e fica à espera da resposta.

Outro benefício do app é poder construir um perfil pessoal muito mais completo que qualquer outro app de paquera. O sistema de busca também é bastante eficiente e você consegue achar pretendentes com características similares aos seus gostos.

Happn

Depois do Tinder, o Happn é o segundo mais popular entre os aplicativos de paquera. O grande diferencial é que ele se propõe a unir pessoas que, teoricamente, se esbarraram na rua. Claro que não devemos levar ao pé da letra. A explicação está na curtíssima geolocalização. Ele só mostra perfis de pessoas que passaram bem perto de você, em um raio máximo de 250 metros. É bem capaz de você encontrar seus vizinhos, colegas de faculdade e trabalho que estejam cadastrados nele, inclusive.

A interação se assemelha aos demais. Ele mostra os perfis na tela de início. Quando houver mútua aprovação, o chat é liberado para conversa. No Happn você também pode mandar charmes, mas cuidado: você só possui 10 e, depois disso, você precisará pagar para obter mais.

Once

Se você não tem paciência ou tempo para ficar navegando e procurando uma pessoa para poder conversar e, quem sabe, criar um relacionamento, o Once é a melhor opção. Basicamente, ele te entrega um pretendente por dia, geralmente ao meio-dia. Mas há dois pontos negativos importantes: o primeiro é que se você quiser escolher sua pretendente de forma manual você precisa pagar. O segundo é a geolocalização que, muitas vezes, se estende a centenas de quilômetros de distância.

Uma função interessante do Once é a possibilidade de integração com dispositivos wearables (Fitbit e Android Wear), sendo capaz de monitorar seus batimentos cardíacos ao ver um perfil e se sentir uma palpitação maior, ele pode te dar melhores combinações.

Down 

Este talvez seja o mais polêmico de toda a lista e também o mais “direto ao ponto”. O Down é o desdobramento de um antigo aplicativo do Facebook chamado “Bang With Friends”, que praticamente te dava a oportunidade de marcar na rede social os amigos com quem você gostaria de transar. Se houvesse a contrapartida favorável, ambos seriam notificados e, somente assim, algum terceiro – no caso o seu provável parceiro – saberia que você estava usando o app.

Alcançando rápida popularidade, o “Bang With Friends” saiu do Facebook, tornou-se um aplicativo mobile e trocou de nome para não parecer tão vulgar. Mas a funcionalidade continua exatamente a mesma. A única diferença é que agora você pode escolher “Down” (movendo a foto da pessoa pra baixo) para sexo e “Get Date” (movendo a foto da pessoa pra cima), caso queira um jantar romântico.

Mint

A ideia dele é oferecer exatamente o que o Tinder oferece, mas sem qualquer tipo de burocracia. Isso quer dizer que não precisa de atração mútua para você enviar uma mensagem para aquele perfil que te agradou. Viu? Gostou? Você pode favoritar e também abrir o chat imediatamente. Também é possível ver os perfis que te favoritaram e até mesmo quem está on-line naquele momento, podendo engatilhar uma conversa em tempo real.

A grande desvantagem do Mint é a sua própria popularidade (ou falta dela). O app ainda não vingou como prometia e a quantidade de pessoas na rede é bem pequena, podendo ficar dias e dias sem aparecer um perfil disponível.

Kickoff

Este é outro aplicativo bem similar ao Tinder. A grande diferença é que ele só vai te mostrar pretendentes que tenham interesses ou amigos em comum com você no Facebook. Quanto mais amigos em comum com você a pessoa tiver, mais chances a pessoa tem de aparecer para você aprovar ou desaprovar. O resto é praticamente igual ao Tinder: atração mutua abre o chat e também há como dar o “Superlike” quando você gostar muito de alguém. Mas o recurso tem um certo limite, podendo ser pago a partir de muitos usos.

Outra característica diferente é a limitação de pretendentes por dia. Mas, em contrapartida, ele te mostra quantos perfis ainda estão por vir naquele dia, podendo te dar uma noção de quanto tempo você ainda vai ficar por ali “escolhendo”.

Para o público LGBT

Grindr

O Grindr é para os homens que procuram homens. Diferentemente da maioria dos aplicativos, não necessita da atração mútua para que o chat seja aberto. Os usuários podem separar os pretendentes por “todos”, “favoritos”, “recentes” e “próximos”. Somente na opção paga existe a aba “online”, que permite ver quem está acessando o app no momento.

A grande vantagem do Grindr é que, assim como o Tinder, tem um alcance mundial e um enorme número de usuários cadastrados. Provavelmente você conseguirá encontrar pessoas onde quer que esteja.

Wapa

Este foi o primeiro e principal aplicativo lésbico a fazer sucesso. Até pouco tempo, o nome dele era Brenda e, após uma grande atualização, trocou o nome e teve algumas funcionalidades transformadas, além do próprio nome. Assim como o Grindr, não precisa haver atração mútua para que a conversa seja iniciada. Basta escolher o perfil e enviar a mensagem. O app também mostra quem está online e a quantos quilômetros de distância a garota está você, possibilitando uma interação em tempo real com pessoas on-line e que podem estar bem próximas.

Apesar de privilegiar quem está mais perto, o Wapa também não tem um controle de geolocalização. É possível se deparar com garotas de todo o mundo na tela inicial;

Her

O Her também é um aplicativo voltado para o público lésbico. A grande diferença dele em relação ao Wapa é que ele promete propor encontros entre mulheres, não se restringindo somente a um casal. O ponto forte do Her é criar um laço muito mais intenso entre as mulheres e se desvincular um pouco da aproximação fútil. Ele também permite a criação de chats em grupos que proporcionem às moças se encontrarem de forma casual para conversar e se conhecerem. Também é possível visualizar quais eventos próximos terão pessoas do aplicativo com presença confirmada para uma possível aproximação real na data da festividade.

O Her é mais eficiente em funcionalidades e até mesmo em design em comparação ao rival Wapa. Quando ainda chamava-se Dattch, recebeu um aporte de US$ 1 milhão e se repaginou por completo.

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