Nova obra de Caravaggio pode ser visitada a partir desta terça

Do Hoje em Dia
17/07/2012 às 11:26.
Atualizado em 21/11/2021 às 23:37
 (Casa Fiat de Cultura/Divulgação)

(Casa Fiat de Cultura/Divulgação)

Quem deixou para visitar a mostra "Caravaggio e seus Seguidores" na última hora terá uma boa surpresa: o quadro San Giovanni Battista che nutre l'agnello (São João Batista que alimenta o cordeiro), que às vésperas da exposição foi impedido de vir ao Brasil, acaba de se somar às outras seis obras de Michelangelo Merisi dito Caravaggio (1571–1610) e às 14 pinturas dos seguidores do mestre italiano, os chamados Caravaggescos, expostas até o próximo domingo (22) na Casa Fiat de Cultura.

Datada do século 17, a obra chegou a BH no último sábado (14) e permaneceu em climatização até o começo da tarde de segunda-feira (). Ela é de uma coleção particular e dificilmente será exposta de novo.

Assim como Medusa Murtola (1597) – também presente na exposição, e que, pela primeira vez, é exibida como legítimo Caravaggio –, San Giovanni Battista Che nutre I´Agnello é fruto das descobertas recentes em torno do artista. É um quadro “sintético” e “essencial”. Características como a formação do rosto do santo, largo, majestoso e circunfuso de sombras, ao invés de imerso na obscuridade, levam a crer que a obra faz parte da última fase do pintor, o que difere um pouco de suas obras mais sombrias.

Com mais de 72 mil visitantes, a exposição "Caravaggio e seus Seguidores", junto com a de De Chirico, já bateu o recorde de público da Casa Fiat de Cultura. Mais de 130 mil pessoas já conferiram as duas mostras. O recorde anterior era de Rodin e Chagall, com 120 mil.

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