O livro 'Aquilo que Não se Vê' é um convite à reflexão

Viviane Moreno
vmoreno@hojeemdia.com.br
17/02/2017 às 17:20.
Atualizado em 16/11/2021 às 00:35

O livro “Aquilo que Não se Vê” (Abacatte, 68 páginas, R$ 36), do premiado escritor carioca Clovis Levi com ilustrações do mineiro Lelis, nos convida a um mergulho nos sonhos e nas possibilidades, que tomam forma a partir da realidade e do tempo.

A história se passa em um povoado no sertão nordestino, com a seca, a pobreza e a falta de oportunidades determinando cada passo dos personagens. E também os sonhos – do desejo de se mudar para a cidade grande, ganhar muito dinheiro e casar com um homem lindo à vontade de estudar para poder inventar uma máquina e nunca mais ver plantas e animais morrerem de sede.

O retrato (no alto) que dá fôlego à história traz sete personagens: quatro crianças, um bebê, um cachorro e uma pipa. O autor descreve cada um deles, depois revela seus sonhos e, mais adiante, o que aconteceu com cada um após dez anos. Alguns sonhos realizados, outros tantos desviados pelo caminho. Reprodução da capa / N/A

 Num sopro de esperança, Levi nos lembra que a vida tem muitas possibilidades, nos apresenta outros possíveis desfechos, e nos convida a escrever um novo final para o livro e para nós mesmos.

Na apresentação, a escritora Stella Maris Rezende não poupa merecidos elogios ao livro, que, “com leveza, toca em assuntos sérios e dramáticos. Tem fina ironia, bom humor e atmosfera poética”.

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