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No dia 7 de abril de 1915, nascia na Filadélfia, Estados Unidos, uma mulher que revolucionaria a história do jazz. Mais de meio século após a sua morte, Billie Holiday ainda é considerada por muitos a maior cantora norte-americana de todos os tempos pela maneira extremamente particular e emocional com que interpretava as canções – algumas delas, compostas pela artista – e pelo timbre praticamente inimitável. A força de sua interpretação era tão grande que serviu de referência para as cantoras das gerações seguintes.
Filha de pais adolescentes, Eleanora Fagan Gough teve uma infância complicadíssima em Baltimore e se envolveu com prostituição aos 14 anos, quando foi morar com a mãe no bairro do Harlem, em Nova York. A vida começou a mudar em 1930, quando ela conseguiu emprego num bar, onde limpava e cantava.
A grande oportunidade veio no momento em que foi descoberta pelo crítico John Hammond, que a indicou para a gravação de um disco, com a big band de Benny Goodman.
Foi nessa época que adotou o nome Billie Holiday, assumindo o sobrenome de seu pai – um músico que a abandonou quando era um bebê. Cantou com várias big bands e artistas destacados da época, como Louis Armstrong.
A derrocada veio já na década de 40, quando a artista passou a abusar de álcool e drogas, especialmente heroína. Em 1956, publicou a autobiografia “Lady Sings the Blues”. Morreu em julho de 1959 por conta de uma cirrose hepática.
Confira alguns registros importantíssimos da cantora: