“O novato”, segundo álbum de Nobat, conta com participações de 19 músicos

Cinthya Oliveira - Hoje em Dia
12/11/2015 às 08:11.
Atualizado em 17/11/2021 às 02:26
 (Flávio charchar/divulgação)

(Flávio charchar/divulgação)

Depois de ter sido apontado como uma promessa do indie rock mineiro pela revista “Rolling Stone Brasil” e ganhado espaço em boa parte dos sites especializados, Nobat disponibilizou na internet (soundcloud.com/nobatmusic) seu segundo álbum, “O Novato”. O show de lançamento oficial acontece no dia 4 de dezembro, n’A Autêntica, mas o público poderá conferir uma pequena parte desse trabalho nesta sexta (13), quando o artista faz um pocket show na Benfeitoria, dentro do festival “Pequenas Sessões”.

Com produção de Daniel Nunes (Constantina, Lise), o disco traz uma linguagem heterogênea e contemporânea, com referências da música brasileira sem deixar o passado roqueiro do músico de lado.

A heterogeneidade do álbum também está relacionada ao grande número de pessoas envolvidas no processo. Nas dez faixas, há 19 participações, sendo Tatá Aeroplano (Cérebro Eletrônico) e Helio Flanders (Vanguart) os convidados de outras cidades, enquanto os demais são representantes de bandas da capital mineira – turma de A Fase Rosa, Dibigode, Aldan, Zonbizarro, Todos os Caetanos etc.

Segundo o artista, de apenas 25 anos, era importante que a música belo-horizontina estivesse aqui, bem representada, pois foi a principal inspiração. “O disco teve como referência direta a cena musical independente de Belo Horizonte. Entre os anos de 2012 e 2015, devo ter ido a mais de 200 shows de bandas da cidade, tenho vários discos de artistas daqui e sou alucinado pela a potência que percebo nessa cena”, diz (Luan) Nobat, que também é editor e redator do site Retalho Cult.

“O álbum é o resultado da minha intensa experiência na vida artística belo-horizontina e todas as composições têm influências fortíssimas de todos esses músicos convidados”.

Outros

O contato com os colegas foi fundamental, porém Nobat também se inspira em outros caminhos estéticos. “Me projetei bastante na música brasileira dos anos 70, especialmente em artistas como Jards Macalé, Jorge Mautner, Sérgio Sampaio e, claro, em Caetano, Gil, Tom Zé... Além disso, meu lugar de pesquisa é a música contemporânea, tanto no Brasil, como no mundo. Por isso tem também algo de Múm, Radiohead, Broken Social Scene, Tatá Aeroplano e Dosh”, pontua.

Pocket show “Quadrifônico”, com El Conejo (MG/SP), Dom Pedro (RS), Jonathan Tadeu (MG) e Nobat (MG) na Benfeitoria (rua Sapucaí, 153, Floresta). Sexta (13), às 20h. R$ 5.

 

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