Obra de Lô Borges é transcrita e dá origem a um songbook

Cinthya Oliveira - Hoje em Dia
04/04/2014 às 07:37.
Atualizado em 18/11/2021 às 01:56
 (Bárbara Dutra)

(Bárbara Dutra)

Transcrever uma obra para partituras e cifras não é tarefa fácil. Para que 55 canções pudessem ser reunidas no “Songbook Lô Borges”, o músico e compositor mineiro se debruçou sobre a tarefa durante um ano, ao lado de Carlos Laudares, escalado para as transcrições.

“Foi um trabalho árduo e minucioso. Não simplesmente deixei a tarefa nas mãos de outra pessoa. Acompanhei tudo de perto, música por música. Primeiro, nós trabalhamos presencialmente em Belo Horizonte e depois por Skype, porque o Carlos mora em São Paulo”, lembra Lô Borges.

A partir de hoje, músicos e fãs poderão ter acesso a esse trabalho. O lançamento do livro – realizado pela Neutra Editora – acontece esta noite, no Teatro Bradesco, com um repertório que passa por toda carreira de Lô, do álbum “Clube da Esquina”, de 1972, a “Horizonte Vertical”, de 2011.

“O songbook é uma demanda que recebo do meu público no camarim há muitos anos. Já havia recebido outras propostas para fazer o livro, mas não era a hora certa. Como o Barral é uma pessoa próxima, vi que poderia ser um trabalho bem caprichado”, afirma Lô Borges, se referindo a Barral Lima, produtor da publicação e baixista de sua banda.

Além das partituras e cifras, o livro traz ainda um texto analítico do músico Pablo Castro sobre o histórico de Lô desde as primeiras parcerias com Milton Nascimento até sua produção intensa do século 21.

Coletânea

Mas o songbook não é a única novidade do dia. Lô lança ainda a coletânea “Canções 2003-2013”, focado no trabalho desenvolvido no[/LEAD]s últimos anos. São 14 músicas retiradas dos álbuns “Um Dia e Meio” (2003), “Bhanda” (2006), “Harmonia” (2008) e “Horizonte Vertical” (2011). O ano de 2013 presente no título se refere à labuta do ano passado em se desenvolver uma reunião de canções que pudessem exemplificar bem a obra contemporânea do artista.

“Nos últimos anos, saí fazendo música como um maluco. Toda hora estava com violão na mão, compondo muito. Fazia um disco, terminava e já partia para o outro. Fiz poucos shows e as pessoas não conhecem bem essa fase. O resultado é que essa coletânea é melhor do que os quatro discos”, afirma Lô, que pretende cair na estrada em 2014.

Lô Borges no Teatro Bradesco (rua da Bahia, 2244), nesta sexta, às 21 horas. R$ 60 e R$ 30 (meia). No lançamento, o songbook será vendido por R$ 45 e a coletânea por R$ 20. Os dois saem por R$ 50

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