"Odeio o Dia dos Namorados" chega aos cinemas e promete ser mais um campeão de audiência

Paulo Henrique Silva - Hoje em Dia
04/06/2013 às 08:32.
Atualizado em 20/11/2021 às 18:48

Com "Odeio o Dia dos Namorados", uma das estreias da próxima sexta-feira (8) nos cinemas, o diretor Roberto Santucci busca o seu "tricampeonato". Ele assinou os filmes brasileiros mais vistos em 2011 e 2012, respectivamente com as comédias "De Pernas pro Ar" e "Até que a Sorte nos Separe".

Em 2013, Santucci luta contra ele mesmo para repetir o título – no início do ano, o realizador lançou "De Pernas pro Ar 2", que alcançou quase cinco milhões de espectadores. "Competir comigo não tem problema nenhum", avisa, em tom de brincadeira, à reportagem do Hoje em Dia.

Ele salienta que "existe essa demanda por parte do público e do distribuidor", mas não se ilude: "Somente com bons atores e boas histórias o gênero irá se manter no topo", registra.

Santucci divide os créditos com seus parceiros criativos, como o roteirista Paulo Cursino, que também assina "Odeio o Dia dos Namorados", protagonizado por Heloísa Périssé, Daniel Boaventura e Marcelo Saback.

Frescor

Apesar de a finalidade ser a mesma (arrancar risadas da plateia), o cineasta observa que, a cada filme, o desafio é oferecer frescor e sofisticação. "Não abro mão de buscar a melhoria do gênero. O segredo é não ter medo e arriscar sempre", assinala.

Defender originalidade pode soar estranho quando se detecta referências a filmes como "Click", "De Repente 30" e "O Fada do Dente" no novo longa. "Se buscarmos algo totalmente original, vamos sair frustrados. Já vi casos em que a pessoa teve uma ideia e não deu certo. Quando outro fez a mesma coisa, aí dá certo", pondera, sem deixar de lado a curiosidade sobre comparação com "O Fada do Dente", ao qual não assistiu.

Mas basta ver o anjo interpretado por Marcelo Saback para se lembrar do afeminado e irônico "consultor" de Dwayne Johnson no filme de 2010. A base do roteiro, porém, é inspirada no livro "Conto de Natal", de Charles Dickens, tantas vezes adaptado para a tela grande. Périssé faz uma publicitária fria e autoritária que, após sofrer acidente de carro, é levada ao passado, presente e futuro para avaliar seu comportamento.

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