Orquestra de Câmara Opus faz show com Maria Gadú nesta sexta em BH

Jéssica Malta
18/07/2019 às 17:29.
Atualizado em 05/09/2021 às 19:36
 (Naiara Napoli/Divulgação)

(Naiara Napoli/Divulgação)

Um encontro entre música clássica e música popular brasileira norteia o espetáculo que reúne nesta sexta-feira (19), em Belo Horizonte, a Orquestra de Câmara Opus e a cantora e compositora paulista Maria Gadú.

Na apresentação – que aconteceu também em 2017, quando a Orquestra dividiu o palco com a cantora pela primeira vez – o público acompanha grandes sucessos da artista apresentados com arranjos feitos exclusivamente para o espetáculo.

“Toda a concepção musical é muito exclusiva e nossa. Faço questão de sempre escrever para que a gente coloque um pouco da nossa assinatura”, explica o maestro Leonardo Cunha, que assina os arranjos, dando destaque ao “papel” da Opus no show. “Gostamos de explorar a orquestra de uma forma efetiva, para que ela não seja apenas um pano de fundo para o cantor”, sublinha Cunha. 

Para isso, os músicos apostam em uma abordagem mais próxima da plateia. “A gente consegue se comunicar com o público não só de uma forma musical, já que são músicas que eles conhecem, mas também buscamos fazer uma abordagem oral, conversando, para quebrar o gelo e desmistificar essa coisa da orquestra e seus rituais”, diz o maestro. 

Aliás, é justamente com objetivo desmistificar e democratizar o acesso do público à música de orquestra que o projeto surgiu, em 2011. “Quando fizemos pela primeira vez, com a Fafá de Belém em Curitiba, vimos a força que isso tinha no sentido de fomentar a música orquestral por levar um público diferente”, lembra Cunha.

Importância

Para o maestro, as apresentações que trazem esse diálogo com a música popular são uma boa oportunidade para aqueles que nunca tiveram contato com a música de concerto. “É uma chance de ver uma orquestra funcionando e também uma oportunidade para tomar gosto por isso”, acredita. 

Mas não é apenas o público que ganha com esse encontro. Cunha conta que os artistas costumam ficar satisfeitos com as apresentações. “É uma coisa bastante diferente da rotineira desses cantores. A orquestra tem uma sonoridade envolvente, que abraça e eles ficam muito felizes com isso”, diz.

Para a orquestra, a empreitada também é importante. “É motivador e traz um crescimento, porque a linguagem da música popular é bem diferente da que estamos acostumados”, diz. 

SERVIÇO:
Orquestra Opus recebe Maria Gadú, nesta sexta, às 21h no Sesc Palladium (Rua Rio de Janeiro, 1046 – Centro). Ingressos de R$ 28 a R$ 120

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