(Nino Cais)
O Palácio das Artes recebe, a partir da próxima quinta-feira (13), sua primeira grande mostra de artes visuais do ano. Ou melhor, suas quatro primeiras.
O público poderá conferir de perto as quatro exposições de obras que foram selecionadas pelo Edital de Ocupação dos Espaços do Palácio das Artes 2013/2014.
A primeira delas é o “Leilão de Arte R$1,99”, de Warley Desali, que ocupa o espaço Maris’Stella Tristão até 12 de março.
Em seguida, “A borda o risco o mundo: experimento #2”, de Mayana Redin, que fica em cartaz na Galeria Arlinda Correa Lima entre o próximo dia 21 até 13 de abril.
Simultaneamente será aberta a mostra “Improvável”, de Paula Borghi que ocupará o espaço Genesco Murta.
Já “Outros olhares”, do fotógrafo veterano Dimas Guedes, ocupará o Centro de Arte Contemporânea e Fotografia entre 26 de fevereiro até 6 de abril.
DOU-LHE UMA...
Quem abre a maratona é “Leilão de Arte R$1,99” – mostra que será composta por duas ações. A primeira delas é a instalação in progress “Galeria de Arte Piolho Nababo” (ação que consiste em organizar uma galeria de arte às avessas).
Nessa galeria, os artistas em geral, de forma aleatória, são convidados a levar seus trabalhos para preencher as paredes do Espaço Mari’Stella Tristão, que será aberto amanhã.
A mostra improvisada poderá ser vista diariamente das 10h às 21h.
A segunda ação é a performance “Leilão de Arte Piolho Nababo R$1,99”: uma sátira aos tradicionais leilões que integram o mercado de Arte.
Nesse dia, as obras encaminhadas serão colocadas à venda, tendo como lance mínimo o valor de R$1,99, numa clara referência ao aquecido comércio popular brasileiro.
O leilão acontece no dia 8 de março, às 19h, com entrada gratuita. As obras que não forem vendidas deverão ser retiradas pelos próprios artistas até o dia 12 de março.
“A preocupação da curadoria do Edital é abrigar a diversidade. Por isso, trabalhos que tratam de fotografia, desenhos, performances... Além disso, apostamos em jovens artistas, desde que tenham pesquisas consistentes, e valorizamos também os veteranos, mas que ainda não receberam o reconhecimento que merecem”, explica a diretora de Programação da Fundação Clóvis Salgado, Fabíola Moulin.
Para o belo-horizontino, é uma boa chance de ver de perto o que anda acontecendo no mundo das artes.