Percussão é pontapé inicial para o primeiro álbum de Guga Machado

Cinthya Oliveira - Do Hoje em Dia
28/01/2013 às 11:21.
Atualizado em 21/11/2021 às 21:17
 (Nátali Hernandes/Divulgação)

(Nátali Hernandes/Divulgação)

No início, a intenção era reunir amigos no estúdio para explorar experiências, dar vazão à criação. Não demorou muito para o percussionista Guga Machado perceber que tinha trabalho suficiente para fazer um álbum. Com "Mafagafo Jazz", ele prova como sabe ser mais que um músico contratado de artistas dos mais diversos – de Thiago Pethit e Filipe Catto à banda metaleira Shaman.

O primeiro disco do percussionista apresenta 11 faixas, sendo cinco de sua autoria (apenas uma tem letra). Embora o título passe a ideia de um material jazzístico, o álbum pode ser melhor classificado como um trabalho de lounge – pela influência da música eletrônica e pop.

"Senti que era o momento de ter algo meu, sem ficar à mercê dos outros. Não há garantias no meu trabalho. Você toca numa turnê com um artista e, quando menos se espera, não está mais com ele", afirma Guga. "É o momento de fortalecer meu nome, minha imagem".

Mesmo com a percussão marcante em todo o disco, o artista conta que sua intenção não foi fazer um trabalho com foco em seus instrumentos. "Na mixagem, não coloquei a percussão em primeiro plano, não queria passar ideia de batuque. É um disco instrumental de jazz, com as minhas influências da música pop", afirma.

Convidados

Para fazer "Mafagafo Jazz", Guga contou com a participação de vários amigos, entre eles Jair Oliveira, Tabatha Fher, Vanessa Jackson e Thiago Bianchi.

A percussionista LanLan divide com ele a composição da música que abre e dá nome ao disco, além de emprestar voz e talento como instrumentista à faixa. "Ela é a minha madrinha. Com 16 anos, eu tinha um site de percussão e procurei por ela. Logo a LanLan estava me levando aos shows da Cássia Eller", conta.

Guga Machado, agora, mira a carreira internacional do disco, em especial a Europa e o Japão (há um grande interesse no exterior pela percussão brasileira). Para shows, criou dois formatos: o mais simples de percussão e DJ e o mais complexo com bateria, baixo, guitarra, teclado, sax e mais uma percussão.

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