Redes sociais é o tema da abertura do Rio Music Conference em BH

Paulo Henrique Silva - Hoje em Dia
16/07/2015 às 16:56.
Atualizado em 17/11/2021 às 00:56
 (Flávio Tavares/Hoje em Dia)

(Flávio Tavares/Hoje em Dia)

O mundo da música eletrônica está preocupado com as redes sociais. Não só com a melhor maneira de utilização dessa ferramenta para a divulgação dos trabalhos, devido à quantidade de aplicativos, mas também com a exposição que elas oferecem, o que muitas vezes pode ser prejudicial à carreira de profissionais.   O assunto ganhou um painel dentro da edição belo-horizontina do Rio Music Conference, na abertura do evento, na tarde desta quinta-feira (16), no Centro de Referência da Moda. “O papel dos Formadores de Opinião nas Mídias Sociais para o Mercado de Entretenimento” deixou claro que o artista precisa pensar duas vezes antes de postar alguma informação.   O mediador João Anzolin destacou o recente caso envolvendo o DJ Ten Walls, que foi banido da cena eletrônica após publicar comentários homofóbicos no facebook. “Em dez dias, ele perdeu todas as datas de sua agenda de verão na Europa. E seu manager não quis mais trabalhar com ele depois disso”, registrou.   Para Daniel Sellos, da Sellos Entertainment, o artista precisa dar o exemplo para o seu público. “Ele não pode ter uma má postura. Fazer com o Ricardo Villalobos fez, mostrando-se bêbado numa festa em Londres, tem uma repercussão muito ruim nas mídias sociais, potencializando a polêmica”, analisa Sellos.   Outra observação é que as mídias sociais permitiram um contato mais direto do artista com o público. Dessa forma, segundo Sellos, é fundamental que o artista dê atenção aos seus fãs, respondendo às perguntas deles. “Se não for gentil, irá perder o público, saindo fora do mercado. Ele tem que estar aberto a ensinar”.   Não passando dos limites, as redes sociais podem ser uma ótima ferramenta de divulgação. Para a produtora de eventos Aline Prado, da Amendoin, o maior desafio é identificar muito bem o público. “A rede é mais permeável, tem suas dificuldades, mais é mais fácil de distribuir (a informação). Muitas vezes o compartilhamento atinge mais do que uma marca”, avalia.

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